Getúlio César Guimarães é o Patrono da Semana Farroupilha 2025 em Getúlio Vargas
- Andrei Nardi
- há 4 dias
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Tradicionalista foi escolhido pelo município por sua trajetória na preservação da cultura gaúcha
Getúlio César Guimarães foi confirmado como Patrono da Semana Farroupilha 2025 em Getúlio Vargas. A definição foi anunciada na última semana, quando ele recebeu o convite das mãos do prefeito Pedro Paulo Prezzotto, acompanhado da secretária de Educação, Cultura e Desporto, Luciane Spanhol Bordignon, da secretária de Administração, Tatiane Giaretta, e da diretora do Departamento de Cultura, Maria Lurdes Scolari.
A escolha reconhece sua atuação como declamador, poeta e incentivador da cultura tradicionalista, com contribuições em diversas áreas que valorizam a identidade gaúcha no município e no estado.
“Getúlio representa com autenticidade e orgulho o espírito do povo gaúcho. Sua trajetória inspira gerações”, afirmou o prefeito Pedro Paulo Prezzotto.
A secretária Luciane Spanhol Bordignon ressaltou o impacto da nomeação para a rede de ensino e as comunidades locais.
“Ter o Getúlio como Patrono é uma oportunidade de aproximação com a história viva do nosso povo.”
Guimarães agradeceu o reconhecimento e destacou a responsabilidade da função.
“Ser Patrono da Semana Farroupilha é um compromisso com a história, a memória e a alma gaúcha.”
História ligada ao tradicionalismo
Nascido em 05/06/1965 em Getúlio Vargas, filho de Darci e Adélia Guimarães, Getúlio César cresceu em meio às tradições campeiras. Desde os sete anos esteve envolvido com o CTG Tropilha Crioula, entidade onde atuou em danças, gineteadas e declamações.
Casado com Sandra Parolin Hermel, de Giruá, é pai de Débora e Victória. Ao longo da vida, participou de cavalgadas, gravações de poesia, desfiles e concursos culturais. Em Uruguaiana, onde residiu, destacou-se em competições e foi contemplado com uma bolsa de estudos na PUC local, que preferiu não seguir para continuar vinculado às atividades tradicionalistas.
Em Getúlio Vargas, idealizou o Acampamento Farroupilha e construiu o primeiro rancho do espaço, que serviu de modelo para os demais. Criou a primeira pista de moto vaca da região e estimulou a realização de oficinas para estudantes. Também foi cofundador do piquete da Severiano de Almeida e atuou por 16 anos no grupo Tronco Velho da Coxilha/RS.
Atualmente vive em seu sítio, onde se dedica à poesia, à coleção de facas gaúchas e à administração da página “Continente Pampa”, voltada à divulgação da cultura regional.

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