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Brasil confirma dois casos de gripe aviária e mantém vigilância sobre focos em investigação

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 13 horas
  • 2 min de leitura

Casos foram registrados no Rio Grande do Sul; outros seis focos estão sob análise em quatro estados

O Brasil confirmou dois casos de gripe aviária em aves silvestres até esta segunda-feira (19), segundo atualização do painel de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, gerido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os focos positivos ocorreram no município de Montenegro, em uma granja comercial, e em um zoológico de Sapucaia do Sul, ambos no Rio Grande do Sul.

Outros seis casos seguem em investigação, sendo dois em granjas comerciais localizadas nos estados do Tocantins e de Santa Catarina. Os demais focos envolvem produções domésticas e de subsistência e foram identificados nos estados do Mato Grosso, Ceará, Sergipe e novamente no Rio Grande do Sul.

Em entrevista a jornalistas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o sistema de vigilância brasileiro segue em alerta e que a transparência e a agilidade nas respostas são fundamentais para enfrentar o avanço da doença:

“Todos os fiscais, todos os sistemas estaduais estão alertas a qualquer tipo de suspeita – e a própria população também”, declarou.

O ministro reforçou a orientação para que qualquer sinal de enfermidade em aves, seja em granjas comerciais ou criações domésticas, seja comunicado imediatamente ao Ministério.

“A gente vai lá, investiga. Com transparência e eficiência, bloqueando e investigando esses casos, a gente ganha também credibilidade. Essa é a maior prova de que o sistema está funcionando.”

Carlos Fávaro destacou ainda que o modelo de vigilância sanitária do Brasil é considerado um dos mais eficazes do mundo e reforçou a importância de manter os protocolos de contenção:

“É assim que a gente vai superar esse momento difícil e voltar à normalidade o mais rápido possível.”
Foto: Mariana Nedelcu / Reuters
Foto: Mariana Nedelcu / Reuters

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