[ÁUDIO] Olho Vivo | 16/12/2025 - Assembleia do Sindicato Rural de Getúlio Vargas vota prorrogação de mandato até 2026
- Andrei Nardi

- há 13 minutos
- 2 min de leitura
Votação ocorre nesta quinta-feira (18), a partir das 19h30, para ajustar estatuto e coincidir gestão com o ano civil
Produtores rurais de Getúlio Vargas e região votam nesta quinta-feira (18), a partir das 19h30, a prorrogação do mandato da atual diretoria do Sindicato Rural, que deve se estender até dezembro de 2026. A Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no Parque Cinquentenário, tem como objetivo ajustar o estatuto para que a gestão sindical coincida com o ano civil, eliminando duplicidade de responsabilidades fiscais no início do ano. O encontro marca, também, o encerramento das atividades do sindicato, após um ano marcado por crise de rentabilidade e endividamento no campo.
A mudança estatutária, que define o mandato de 1º de janeiro a 31 de dezembro, visa corrigir a duplicidade de responsabilidades fiscais no início do ano. Esta alteração foi explicada pelo presidente do Sindicato Rural, Luiz Carlos da Silva, em entrevista ao programa Olho Vivo da Rádio Sideral, nesta terça-feira (16). O jantar de confraternização ocorre na sequência, com custo de R$ 30,00 por adesão.
"Duas diretorias acabam responsáveis pelo mesmo período. Vamos ajustar para que o mandato assuma o ano civil fechado, terminando em 31 de dezembro", afirmou Silva.
Com a aprovação da medida, a gestão atual terá o período de atuação prolongado para evitar o vácuo administrativo até a próxima eleição.
O vice-presidente, José Artur Bortolini, esclareceu que a medida evita o vácuo administrativo e define o novo cronograma. "O mandato desta diretoria se estende até 31 de dezembro de 2026. Teremos novas eleições apenas no final de 2026", disse Bortolini.
Crise no campo elimina margem de lucro em trigo e cevada
O balanço de 2025 apresentado pela diretoria aponta um cenário de dificuldades financeiras para o setor, agravado por eventos climáticos e redução de políticas de crédito. Segundo os dirigentes, a colheita física foi positiva em culturas como trigo e cevada, mas a desvalorização do produto eliminou a margem de lucro.
Bortolini destacou a disparidade entre custos de produção e valor de venda. "Colhemos uma boa safra, mas o trigo é vendido entre R$ 55,00 e R$ 58,00. O produtor precisa de 70 sacos de trigo para pagar o banco. Mesmo numa boa safra, não há rentabilidade. O produtor está endividado", disse.
A redução na cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) também foi citada como fator crítico. O seguro, que antes mitigava perdas por safra, passou a ter teto de R$ 200 mil por ano agrícola, valor considerado insuficiente para cobrir os custos de médias propriedades.
Capacitação e Serviços
Apesar do cenário econômico, o Sindicato Rural manteve o cronograma de qualificação. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foram realizados 121 eventos ao longo do ano nos municípios de base (Getúlio Vargas, Estação, Ipiranga do Sul, Floriano Peixoto e Erebango), incluindo 91 cursos de capacitação e atendimentos de saúde preventiva, como exames de Antígeno Prostático Específico (PSA) e vitamina D.





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