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Três são presos por extorsão com fotos de pessoas em motéis de Porto Alegre

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Grupo tirava fotos de veículos, identificava vítimas online e cobrava via Pix para não revelar supostas traições; prisões ocorreram nesta sexta (31)

Três homens foram presos nesta sexta-feira, 31 de outubro, na segunda fase da Operação Segredo de Alcova, conduzida pela Polícia Civil. O grupo é investigado por extorquir pessoas flagradas na saída de motéis em Porto Alegre e na Região Metropolitana. As prisões preventivas ocorreram em Eldorado do Sul, São Leopoldo e Charqueadas.

Segundo a investigação, que iniciou há seis meses, a fraude era coordenada de dentro do sistema prisional. Um dos alvos da ação desta sexta-feira já está na Penitenciária Estadual de Charqueadas. Os outros dois, conforme a polícia, atuavam nas ruas tirando as fotos das vítimas.

A ação é conduzida pelo Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCIBER). A primeira etapa da operação ocorreu em agosto e resultou na prisão de cinco suspeitos.

Como funcionava a extorsão

O grupo criminoso vigiava a entrada e saída de motéis, registrando fotos e vídeos dos veículos. Com as imagens, os criminosos usavam técnicas digitais para obter dados pessoais das vítimas, como nomes e números de telefone.

Em seguida, passando-se por detetives particulares, os golpistas contatavam as vítimas pelo WhatsApp. Eles alegavam ter sido contratados pelos cônjuges para investigar uma suposta traição e ameaçavam expor o material aos familiares, exigindo pagamentos via Pix que poderiam chegar a R$ 15 mil.

Investigação aponta 10 vítimas

Até o momento, a investigação identificou 10 vítimas, mas a polícia suspeita que o número seja maior, já que muitas pessoas podem não ter registrado ocorrência. A apuração identificou a atuação do grupo em pelo menos três motéis da capital.

O delegado João Vitor Herédia, responsável pelo caso, destacou que o grupo não se limitava a casos de suposta traição.

"Uma das vítimas foi um prestador de serviço no motel. O cara entrou lá com o carro da empresa, prestou o serviço que tinha sido contratado para realizar e saiu sozinho. Mesmo assim, foi extorquido", explicou Herédia. "Eles não são justiceiros. É um grupo com criminosos violentos, condenados por roubo, homicídio, realizando extorsões."

Polícia Civil / Divulgação
Polícia Civil / Divulgação

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