Operação Muralha prende policial penal e afasta diretora de presídio em Getúlio Vargas
- Andrei Nardi

- há 45 minutos
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Agentes são investigados por suspeita de peculato, prevaricação e desvio de bens da casa prisional; ação da Polícia Civil e Polícia Penal ocorreu nesta quinta-feira (6)
Um policial penal foi preso preventivamente e outros três agentes, incluindo a diretora do Presídio Estadual de Getúlio Vargas, foram afastados de suas funções na manhã desta quinta-feira, 6 de novembro.
A ação integra a Operação Muralha, deflagrada pela Polícia Civil em conjunto com a Corregedoria Geral e o Grupo de Atuações Especiais (GAES) da Polícia Penal. Os servidores são investigados por suspeitas de peculato, prevaricação e condescendência criminosa.
A Investigação
A investigação aponta supostos desvios de bens públicos e omissão dos agentes que ocupavam cargos de chefia na unidade prisional. A apuração foi baseada em análise de imagens de videomonitoramento, depoimentos de policiais penais e apenados, além de relatórios da Corregedoria-Geral da Susepe.
Ao todo, 39 policiais civis e 50 policiais penais participaram da operação.
Prisão e Apreensões
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no interior do presídio e nas residências dos investigados. O policial penal com mandado de prisão preventiva foi detido enquanto estava em serviço na casa prisional.
Nos locais de busca, foram apreendidos alimentos, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal e medicamentos controlados que teriam sido desviados do presídio.
Na residência do agente preso preventivamente, os policiais localizaram medicamentos controlados sem receita, supostamente desviados da farmácia da prisão, além de munições calibre .38 sem procedência. Diante disso, ele também foi autuado em flagrante por posse irregular de munição e tráfico de entorpecentes.
Após o registro na Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas, o policial penal preso foi entregue à Corregedoria da Polícia Penal e permanece à disposição da Justiça.







