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Cúpula da COP30 busca definir direção política para negociações climáticas

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

Encontro em Belém reúne 57 chefes de Estado nesta quinta (6) e sexta (7), mas não conta com líderes dos EUA e China

A Cúpula dos Líderes da COP30 ocorre nesta quinta-feira, 6 de novembro, e sexta-feira (7), reunindo 143 delegações internacionais, incluindo 57 chefes de Estado e de governo. Organizado pela Presidência da República, o evento antecede a conferência oficial (que ocorre de 10 a 21 de novembro) e tem o objetivo de dar "direção política" às negociações climáticas, segundo o Itamaraty. A cúpula não tem caráter deliberativo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a abertura e preside sessões temáticas sobre florestas e oceanos, transição energética e financiamento climático.

Presenças e Ausências

Entre os líderes confirmados estão o presidente da França, Emmanuel Macron, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Também participam o presidente do Quênia, William Ruto, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, o premiê da Noruega, Jonas Gahr Støre, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Os presidentes Donald Trump (EUA), Xi Jinping (China) e Javier Milei (Argentina) não comparecerão. Segundo o Itamaraty, os Estados Unidos não enviarão representantes políticos de alto escalão, e a China será representada por uma delegação técnica.

Pautas e Objetivos

Um dos destaques do encontro será o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que busca combinar recursos públicos e privados para conservação.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o objetivo da cúpula é estabelecer um "termo de referência" para orientar as negociações. "Ao final, uma mensagem deve ser deixada pelos líderes, com recados defendendo, por exemplo, o fim do uso de combustível fóssil e do desmatamento", afirmou.

O Brasil busca que a COP30 estabeleça compromissos concretos e organize o monitoramento de promessas passadas, como o desenvolvimento de energias renováveis. Outros países buscam ampliar os compromissos para reduzir as emissões de metano. A União Europeia (UE) e os pequenos Estados insulares (Aosis) defendem avanços na redução das emissões, abordando o tema das energias fósseis.

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