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Caixa Econômica Federal aumenta exigência de entrada para financiamentos imobiliários

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 16 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

A partir de 1º de novembro, as novas regras da Caixa exigirão entrada maior para imóveis de até R$ 1,5 milhão

A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças nas regras de financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão, que entrarão em vigor no dia 1º de novembro. Com as novas exigências, o valor mínimo da entrada para financiar um imóvel subirá de 20% para 30% em alguns casos, e de 30% para 50% em outros. As alterações afetam apenas novas operações de compra ou construção de imóveis, enquanto financiamentos já realizados permanecerão com as condições atuais.

Motivos das mudanças

A decisão foi tomada em resposta ao aumento da demanda por imóveis e à queda nos depósitos da poupança, principal fonte de recursos para os empréstimos imobiliários. Em setembro, o saldo das poupanças no Brasil registrou uma queda de R$ 7,1 bilhões, marcando o terceiro mês consecutivo de retiradas, segundo o Banco Central (BC). Com menos dinheiro na poupança, há menos recursos disponíveis para financiamentos.

Miguel de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), destacou que a alta da taxa Selic tem desestimulado depósitos na poupança, já que os fundos de renda fixa oferecem maior rentabilidade. "As pessoas estão retirando da poupança para investir em fundos de renda fixa", explicou Oliveira.

Impacto no mercado imobiliário

As mudanças tendem a dificultar o acesso ao financiamento habitacional, pois o aumento da exigência de entrada restringe o número de pessoas que poderão obter crédito para a compra de imóveis. "Com uma entrada maior, as pessoas que contavam com um empréstimo maior terão suas opções limitadas", afirmou Oliveira.

A Caixa, que detém cerca de 70% do mercado de crédito imobiliário no Brasil, já concedeu R$ 175 bilhões em crédito habitacional até setembro de 2024, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, o banco prevê que o volume de financiamentos deve superar o orçamento aprovado para 2024, agravando a necessidade de ajustar as regras para equilibrar a oferta de crédito.

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