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Apple corre para liberar no Brasil a venda de iPhones sem carregador

Depois de o Ministério da Justiça e Segurança Pública proibir a Apple de vender iPhones sem carregador no Brasil e multá-la em mais de R$ 12 milhões, a empresa disse nesta terça-feira (6) que irá recorrer da decisão. A empresa informou também que continuará “trabalhando com a Senacon [Secretaria Nacional do Consumidor] para resolver suas preocupações”.

Na Apple, consideramos nosso impacto nas pessoas e no planeta em tudo o que fazemos. Adaptadores de energia representaram nosso maior uso de zinco e plástico e eliminá-los da caixa ajudou a reduzir mais de 2 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono – o equivalente a remover 500 mil carros da estrada por ano - diz a nota.
Existem bilhões de adaptadores de energia USB-A já em uso em todo o mundo que nossos clientes podem usar para carregar e conectar seus dispositivos. Já ganhamos várias decisões judiciais no Brasil sobre esse assunto e estamos confiantes de que nossos clientes estão cientes das várias opções para carregar e conectar seus dispositivos. Continuaremos trabalhando com a Senacon para resolver suas preocupações e planejamos recorrer dessa decisão - continua o comunicado.
Entenda

A decisão do ministério foi publicada na edição de terça-feira (6) do Diário Oficial da União, com base em um processo de 2021.


Na resolução, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) acusa a Apple “de venda casada, venda de produto incompleto ou despido de funcionalidade essencial, recusa da venda de produto completo mediante discriminação contra o consumidor e transferência de responsabilidade a terceiros”.


A empresa tentou se defender, repetindo os mesmos argumentos de 2020 (ano em que os iPhones deixaram de vir sem carregador) e explicando que não os fornecia porque estava preocupada com o meio ambiente. No entanto, para a Senacon, a justificativa não foi o bastante.


Desse modo, além da multa de R$ 12.275.500, o ministério decidiu suspender as vendas de todos os iPhones que não acompanham o carregador, independentemente do modelo. No entanto, por ora, a empresa permanece comercializando os smartphones normalmente.

Sobre a resolução publicada, a Apple disse já ter ganhado várias decisões judiciais sobre o mesmo assunto no Brasil e que seus clientes “sabem das várias opções para carregar e conectar seus dispositivos”.

Fonte: O Sul

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