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12 pessoas são condenadas por formação de milícia em terra indígena de Água Santa

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 49 minutos
  • 1 min de leitura

Grupo atuava na Terra Indígena do Carreteiro e cometia crimes como homicídios, ameaças e arrendamento ilegal de terras; penas chegam a sete anos

12 pessoas foram condenadas pela Justiça Federal por constituição de milícia privada na Terra Indígena (TI) do Carreteiro, em Água Santa. O grupo, formado majoritariamente por indígenas, utilizava a estrutura de liderança local para cometer crimes, incluindo homicídios, ameaças, lesões corporais e porte ilegal de armas.

A sentença aponta que a atuação da milícia ia além da disputa pelo cacicado. O objetivo central era o controle econômico da área, envolvendo o arrendamento ilegal de terras a terceiros e o gerenciamento de recursos como máquinas agrícolas. O grupo também exercia poder sobre a indicação de cargos públicos nas áreas de saúde e educação.

Penas e contexto

As penas de reclusão variam de 1 ano e 10 meses a 7 anos e 3 meses. Dois réus que já estavam detidos tiveram as prisões preventivas mantidas, enquanto os demais poderão recorrer em liberdade.

Os crimes ocorreram principalmente entre junho e setembro de 2020. Segundo a decisão judicial, os conflitos violentos eram motivados pela disputa entre grupos rivais pelo controle territorial e financeiro da reserva.

Prefeitura de Água Santa / Divulgação
Prefeitura de Água Santa / Divulgação

* Com informações de GZH Passo Fundo

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