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Servidores de presídio são denunciados por desvio de comida e tráfico de drogas em Getúlio Vargas

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

Esquema envolvia agente que furtava itens de madrugada e ex-diretora acusada de impedir investigações; crimes ocorreram entre 2016 e 2025

Quatro servidores públicos respondem por crimes como peculato e tráfico de drogas após investigação apontar desvios de alimentos e medicamentos do Presídio Estadual de Getúlio Vargas. O grupo, alvo de denúncia formalizada nesta segunda-feira, 24 de novembro, inclui um agente que agia enquanto colegas dormiam e a ex-diretora da instituição, acusada de proteger o esquema e afastar quem tentasse denunciar as irregularidades.

Furtos na madrugada e venda de remédios

A investigação revelou que um agente penitenciário utilizava os plantões noturnos, especificamente momentos em que outros funcionários dormiam, para desviar materiais da casa prisional. Entre 2016 e 2025, o servidor retirou ilegalmente gêneros alimentícios, produtos de limpeza, utensílios e medicamentos do local.

O mesmo servidor mantinha posse irregular de medicamentos controlados e realizava a comercialização desses produtos, o que configurou o crime de tráfico de drogas. Durante as diligências da Operação Muralha, as autoridades também apreenderam munições de calibre .38 na residência do acusado.

Proteção institucional e perseguição

A denúncia aponta que a gestão do presídio atuou para garantir a continuidade dos crimes. A então diretora da unidade responde por condescendência criminosa e prevaricação. Segundo o apurado, ela não apenas deixou de responsabilizar o agente envolvido, como adotou medidas ativas para blindá-lo, chegando a afastar policiais que tentaram reportar as irregularidades.

Outros dois servidores também foram implicados no esquema de proteção e negligência. Um policial penal foi denunciado por influenciar a diretora a manter a omissão diante dos fatos. Já o chefe de segurança da unidade responde por peculato culposo, devido à negligência na fiscalização que permitiu a criação de um ambiente favorável aos desvios sistemáticos.

Reparação de danos

O Ministério Público requereu o prosseguimento da ação penal contra os quatro envolvidos. O pedido inclui a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos causados ao patrimônio público, estipulado em pelo menos 20 salários mínimos.

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