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Rio Grande do Sul pode ter a segunda maior safra de trigo da história

O Rio Grande do Sul está prestes a colher uma safra de trigo que pode se tornar a segunda maior da história do estado. De acordo com a Estimativa Inicial da Safra de Inverno 2023, apresentada pela Emater/RS, a produção estimada engloba trigo, aveia branca grãos, cevada e canola, e é 12,81% menor em relação à safra passada, que foi a maior já registrada, com 6.452.337 toneladas. A previsão é de uma produção total de 5.625.889 toneladas.


Redução na produção de trigo e aveia branca grãos


No levantamento realizado em maio, abrangendo a maioria dos municípios gaúchos produtores de trigo, foi constatada uma redução de 14% na produção desse grão em comparação à safra anterior. A expectativa é colher 4.548.934 toneladas de trigo, com uma produtividade média de 3.021 kg/ha. Isso representa uma diminuição de 12,6% em relação à safra anterior, que teve uma média de 3.459 kg/ha.


Já a produção de aveia branca grãos também apresenta uma redução. A previsão é colher 854.401 toneladas, o que representa uma diminuição de 6,4% em comparação com a safra anterior. A produtividade média estimada é de 2.340 kg/ha, 7,7% menor do que a média anterior.


Cevada e canola também sofrem redução na produção


A área cultivada com cevada nesta safra de inverno no Rio Grande do Sul terá uma diminuição de 14,5% em relação à safra anterior. Espera-se colher 112.877 toneladas, uma diferença de 20,9% em comparação com a safra passada.


Por outro lado, a área cultivada com canola terá um aumento de 18,4% nesta safra. A produção prevista é de 109.677 toneladas, um aumento de 1% em relação à safra anterior.


Impacto do El Niño


O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, destaca que a queda nos preços dos insumos é um fator positivo para os produtores. No entanto, ele ressalta a preocupação com o El Niño, que pode trazer chuvas mais intensas durante a época de colheita, causando danos às lavouras. Recomenda-se que os produtores considerem a contratação de seguro agrícola para proteger parte de suas plantações.


Previsão de chuvas intensas e possíveis prejuízos


Segundo o meteorologista Flávio Varone, altos volumes de chuva estão previstos para o segundo semestre deste ano, semelhantes aos ocorridos nas safras de 2015 e 2016, que causaram danos e prejuízos, como cheias e inundações. Isso pode resultar em prejuízos para as lavouras de inverno, especialmente no final do ciclo e durante a colheita.


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