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Queimadas aumentaram 214% em janeiro de 2022 no RS, diz Climatempo


Desde o começo de 2022, o número de queimadas provocadas pelo calor no Rio Grande do Sul aumentou 214% em relação ao mesmo período do último ano, segundo a Climatempo. O período contabilizado é de 1º a 24 de janeiro de 2021 e 2022.


Foram 146 focos de incêndio desde o primeiro dia deste ano, de acordo com os dados do satélite de referência Aqua Tarde do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No mesmo período do ano passado, foram 47.


Alegrete, na Fronteira Oeste, tem 37 focos de incêndio registrados neste ano, de acordo com a Climatempo. A cidade só perde para dois municípios de Roraima no ranking geral brasileiro.


O índice se deve às condições climáticas. Com o solo muito seco e temperaturas elevadas, há maior incidência de queimadas. Os ventos fortes que sopram sobre o estado também favorecem o alastramento do fogo.


Para agravar, o RS não recebe chuva significativa em algumas áreas há cerca de 30 a 50 dias e, com isso, o solo fica mais seco, com umidade próxima dos 10%.


Em todo o Brasil, apenas nos primeiros dias deste ano, foram 1,7 mil focos de queimada. O estado de Mato Grosso lidera a lista com 328 casos até o momento, seguido de Roraima, Amazonas e Maranhão. O Rio Grande do Sul está em 5º lugar.


A Climatempo alerta que não há perspectiva de melhora a curto prazo e que os focos de queimada devem continuar a surgir durante o período do verão.


A temperatura deve cair um pouco e volta a chover no fim de janeiro, o que deve diminuir os focos de queimadas, mas, por causa do fenômeno La Niña, a tendência é de um verão com chuvas abaixo da média na Região Sul.


Fonte: G1/RS

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