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Primeiro caso da variante 'K' da gripe é identificado no Brasil

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Registro em Belém é considerado caso importado; especialista afirma que mutações são naturais e vacina atual já protege contra nova cepa

O primeiro caso da variante K do vírus influenza A (H3N2) no Brasil foi identificado em Belém (PA). A paciente é uma mulher estrangeira, vinda das ilhas Fiji, o que classifica o registro como um caso importado. Segundo especialistas da Fiocruz e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a detecção não é motivo para alarme, pois a circulação de novas variantes faz parte da dinâmica natural dos vírus respiratórios.

Prevenção e vacinação

A vacina da gripe recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o próximo ano já foi atualizada em setembro para incluir o subclado K. De acordo com a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios do IOC/Fiocruz, Marilda Siqueira, o imunizante utiliza as cepas mais próximas das que estão em circulação no momento.

O vice-presidente da SBIm, Renato Kfouri, reforça que o imunizante mantém eficácia mesmo com mutações genéticas. "As vacinas são atualizadas conforme a previsão do que vai circular. Mesmo quando há distância entre a vacina e o vírus, a proteção contra formas graves, hospitalizações e mortes permanece", explicou.

Cenário global

A variante K apresentou um aumento rápido de circulação no Hemisfério Norte, especialmente na Europa, América do Norte e Leste Asiático. Apesar da atividade da influenza ter iniciado mais cedo do que o habitual em solo europeu, não houve registro de mudança na gravidade clínica dos casos ou aumento na taxa de óbitos.

Para Kfouri, ainda é prematuro prever o impacto da próxima temporada no Brasil. "Não há como confirmar se o H3N2 será a variante predominante no mundo. O surgimento de mutações é esperado e é o motivo pelo qual a vacinação deve ser anual", afirmou.

Recomendações de saúde

Além da vacinação, as autoridades de saúde recomendam manter medidas preventivas básicas:

  • Higienização frequente das mãos;

  • Uso de máscara em caso de sintomas;

  • Evitar contato próximo ao apresentar problemas respiratórios;

  • Busca por atendimento médico em caso de febre.

    Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
    Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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