Prefeitura de Estação abre espaço de acolhimento para comunidade escolar após ataque
- Andrei Nardi

- 8 de jul.
- 2 min de leitura
Casa da Cultura recebe alunos e famílias com apoio profissional; ação ocorre após ataque em escola que resultou na morte de um aluno de 9 anos e deixou três feridos
A Prefeitura de Estação abriu um espaço de acolhimento para alunos, familiares e a comunidade escolar na tarde desta terça-feira, 8 de julho. A iniciativa, que ocorre na Casa da Cultura a partir das 14h, foi criada para oferecer suporte profissional e assistência após o ataque a uma escola municipal que resultou na morte de um estudante de 9 anos.
“Estamos com toda a nossa equipe mobilizada, prestando apoio e assistência contínua a todas as famílias e à comunidade escolar neste período. Estamos organizando uma rede de apoio completa, com a disponibilidade de diversos profissionais para oferecer suporte e assistência neste momento”, informou a administração municipal em nota.
O ataque que motivou a ação
A medida de apoio foi implementada horas após um ataque na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no centro da cidade, ocorrido por volta das 10h. Um adolescente de 16 anos usou uma faca para atacar alunos e uma professora após entrar no local sob o pretexto de entregar um currículo. Segundo o prefeito Geverson Zimmerman, o agressor também usou bombinhas para assustar os presentes antes de invadir uma sala de aula.
Vítimas da tragédia
A vítima fatal do ataque foi identificada como Vitor André Kungel Gambirazi, de 9 anos, aluno do terceiro ano. Conforme a Polícia Civil, ele foi atingido por múltiplos golpes e não resistiu. Duas colegas de Vitor, ambas com 8 anos, e uma professora de 34 anos também ficaram feridas. A professora foi atingida ao tentar intervir. Ambas as alunas e a professora foram hospitalizadas.
Aulas suspensas e investigação
Como consequência direta do ataque, as aulas em toda a rede municipal de ensino de Estação foram suspensas por tempo indeterminado. O agressor, um ex-aluno da escola que fazia acompanhamento psiquiátrico, foi imobilizado pela população e apreendido pela Polícia Civil, que investiga a motivação do crime.
Segundo o prefeito, o adolescente não tinha antecedentes criminais. “(O agressor) é de família conhecida aqui, família boa, gente da comunidade... A gente está tentando achar algum motivo que o levasse a fazer isso, mas não achamos nada”, disse Zimmerman. A Polícia Civil informou em nota que "ainda não há elementos de convicção sobre a real motivação do delito".









