top of page

Mortes em rodovias federais do RS caem 20%, mas 1 em 4 vítimas não usava cinto

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura

Balanço do primeiro semestre da PRF mostra redução em acidentes fatais, mas alerta para imprudências; apreensões de drogas disparam no período

O número de mortes em acidentes nas rodovias federais do Rio Grande do Sul apresentou uma queda superior a 20% no primeiro semestre deste ano. No entanto, um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na sexta-feira, 4 de julho, acende um alerta: quase uma em cada quatro pessoas que morreram em acidentes não usava o cinto de segurança.

Entre janeiro e junho, foram registradas 142 mortes, contra 174 no mesmo período do ano passado. O número de acidentes com mortes também diminuiu, passando de 147 para 119.

Cinto de segurança e causas evitáveis

Apesar da melhora nos indicadores, a PRF destaca que muitas tragédias poderiam ter sido evitadas. "A gente tem um aumento nas causas que a gente considera como mais evitáveis, que seriam o consumo de álcool, as passagens em locais proibidos e também a questão dos óbitos em que as pessoas não estavam usando o cinto de segurança. No banco de trás, é muito mais frequente que as pessoas não utilizem", afirma Rafael Pinto Pereira, Chefe do Núcleo de Segurança Viária da PRF.

As rodovias BR-116 e BR-290 foram as que concentraram os maiores números de acidentes graves. As colisões frontais e transversais foram os tipos mais comuns, frequentemente associadas a condutas de risco. "A maioria dos acidentes graves acontecem com pista seca, sol e retas", revela Pereira.

Combate ao crime dispara

Se por um lado os acidentes diminuíram, por outro, o combate ao tráfico de drogas se intensificou. A PRF apreendeu mais de 10 toneladas de entorpecentes no estado nos primeiros seis meses do ano, com aumentos expressivos em diversas categorias na comparação com 2024.

  • Cocaína: 920 kg (aumento de 35%);

  • Crack: 264 kg (quase o triplo dos 89 kg anteriores);

  • Skunk: 434 kg (salto expressivo frente aos 48 kg de 2024);

  • Ecstasy: 3.525 unidades (contra apenas 58 no ano passado);

  • Maconha: 8,6 toneladas.

Segundo a PRF, apenas a quantidade de cocaína apreendida seria suficiente para produzir mais de 920 mil porções da droga.

Foto: Renan Mattos/ Agencia RBS

VEJA TAMBÉM

OUÇA AO VIVO

Sideral FM

98 FM

Estação FM

bottom of page