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Modelo de distanciamento controlado evitou colapso no sistema de saúde do RS

Avaliação foi feita pela Coordenadora do Comitê de Dados do governo, Leany Lemos

 

O modelo de Distanciamento Controlado – que indica protocolos e critérios específicos para diferentes atividades como medida de enfrentamento da Covid-19 e está perto de completar três meses – teve como principal mérito manter o Rio Grande do Sul entre as menores taxas de óbito do país, ao mesmo tempo que conseguiu atenuar os impactos sobre setores econômicos. A avaliação é da coordenadora do Comitê de Dados do governo, Leany Lemos, durante participação nesta terça-feira (21) de uma live organizada pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).


A fase um do modelo impediu que o sistema de saúde entrasse em colapso, como vimos em outros estados. Agora poderemos entrar numa segunda fase que será de cogestão com as regiões, o que não significa relaxar nas medidas”, destacou.


Leany observou que ainda não há uma concepção final sobre como funcionará essa nova etapa do Distanciamento Controlado, mas antecipou que o governo manterá o sistema do mapa de cores conforme o risco de avanço da pandemia em cada região.


Estamos iniciando as discussões com os prefeitos. Muitos cobram maior autonomia para definir as restrições em suas cidades, outros querem que o governo continue coordenando o modelo. A tendência é dividir as decisões com cada associação regional”, antecipou. Uma primeira reunião do governador Eduardo Leite com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), também nesta terça-feira, serviu para debater as linhas dessa segunda fase do Distanciamento Controlado.


A coordenadora do Comitê de Dados destacou, também, que as 11 semanas de vigência do modelo permitiram ao Rio Grande do Sul ter uma taxa de 11,29 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes. “Estamos talvez entrando nas semanas mais difíceis. Sem dúvida, o momento mais agudo de crescimento de mortes, mas ainda distantes do que outros estados viveram”, ponderou Leany. A média do país é de 38,13 óbitos por 100 mil habitantes, mas estados como Ceará (78,68) e Amazonas (75,91) apresentam números dramáticos, mesmo que agora estejam numa curva descendente.


Fonte: Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão

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