Caso sejam encontrados bugios mortos, a comunidade deve entrar em contato com a Vigilância Ambiental
Após serem encontrados dois bugios mortos no interior do município de Lagoa Vermelha, a Vigilância Ambiental em Saúde confirmou que esses animais foram contaminados pela febre amarela. O resultado veio por meio de uma coleta encaminhada à 6ª Coordenadoria da Saúde, para realização de exames. Os macacos foram localizados nas comunidades de São Joaquim e Estância no começo do mês de fevereiro.
Humanos não vacinados são contaminados somente ao serem picados por esses mosquitos infectados. Por isso, segundo a coordenadora de vacinação no município de Lagoa Vermelha, Malvina Lima, as pessoas que não possuem comprovação vacinal contra a febre amarela, são consideradas não imunizadas e devem ligar na unidade básica de saúde de referência. “A vacina contra a febre amarela é de rotina, por isso, é difícil ter pessoas que não estejam imunizadas. Porém, caso alguém não tenha sido vacinado, basta ligar para uma unidade de saúde”.
Ainda, ela explica que em crianças, a primeira dose é aplicada aos nove meses, com um reforço aos quatro anos. A partir dos cinco anos até os 59, quem não foi vacinado pode tomar apenas uma dose — a imunização se estende para toda a vida.
Maus-tratos é crime
Matar ou cometer algum tipo de maus-tratos a esses animais, assim como demais animais silvestres é crime ambiental previsto na Lei nº 9.605/1998; Decreto Federal 6.514/2008 e Decreto Estadual 53.202/2016.
Transmissão
De acordo com dados do site do Médicos sem Fronteiras (www.msf.org.br), a febre amarela é causada por um vírus, do gênero flavivírus, transmitido por mosquitos pertencentes às espécies Aedes, principalmente Aedes aegypti, responsável também por transmitir a Zika, a dengue e a chikungunya, e Haemogogus e a principal forma de prevenção é realizada através da vacinação.
Fonte: O Nacional
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