Pesquisas indicam que ressentimentos prolongados podem liberar hormônios do estresse e afetar a saúde
Estudos recentes têm apontado para o impacto significativo que sentimentos de mágoa e ressentimento podem ter sobre a saúde física e mental das pessoas. Segundo pesquisadores, sustentar esses sentimentos negativos por longos períodos pode levar à liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que estão associados a uma variedade de doenças, incluindo problemas cardíacos e baixa imunidade.
A ciência moderna confirma que o adágio “corroer-se por dentro” tem um fundamento biológico, pois o acúmulo de ressentimentos pode, de fato, causar danos internos ao organismo. Além dos efeitos sobre a saúde física, o bem-estar mental também é afetado negativamente por esses sentimentos.
Especialistas enfatizam a importância de expressar descontentamento e mágoas de forma construtiva, o que pode prevenir o desenvolvimento de ressentimentos duradouros. A comunicação aberta é vista como uma ferramenta valiosa para entender as ações dos outros e evitar mal-entendidos que podem levar a sentimentos negativos persistentes. A interação humana inevitavelmente envolve decepções, mas a capacidade de discutir e resolver essas questões é crucial para a saúde emocional e física.
Este foi o assunto da conversa com a psicóloga Jordana Calcing no programa Escuta Aqui da segunda-feira, 25 de março. Confira na íntegra:
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