Presidente do Instituto Histórico detalha resgate histórico desde os primórdios da produção cervejeira no município
Nos dias 15, 16 e 17 de março, aconteceu, em Getúlio Vargas, o 2º Festival de Cervejas Artesanais do Norte Gaúcho, e entre as atrações, um espaço para conhecer a história. O Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas (IHGV) trouxe uma exposição reveladora sobre a história da cerveja na região. O presidente da instituição, Neivo Fabris, compartilhou informações valiosas sobre a trajetória da produção cervejeira no município, desde suas origens até os dias atuais.
Fundado em 1995, o Instituto Histórico tem como propósito principal preservar e resgatar a história local. Com o apoio da administração pública e integrando importantes conselhos municipais, a entidade abraçou o desafio de documentar a saga da cerveja em Getúlio Vargas.
A exposição, que foi apresentada no Centro Esportivo Ataliba José Flores, destaca a chegada dos imigrantes alemães em 1824, ressaltando a influência cultural e histórica na produção cervejeira local. A história da cerveja no Rio Grande do Sul é contextualizada, mostrando como a tradição das micro cervejarias remonta ao século XIX.
Um dos pontos altos da exposição é a narrativa sobre a cervejaria Bramatti, inaugurada na década de 1920 por Alexandre Bramatti. Fabris detalha como a cervejaria foi um marco inicial na produção local, atendendo à demanda do mercado e contribuindo para a economia da região.
A desativação temporária da cervejaria de Bramatti e a posterior fundação da Cervejaria e Maltaria da Serra em 1953 são momentos-chave na história cervejeira de Getúlio Vargas.
Com 12 banners cronologicamente dispostos, a exposição ofereceu aos visitantes uma jornada fascinante pela evolução da cerveja em Getúlio Vargas.
Confira a entrevista completa realizada por Lairton Tres, da Fonte Agência de Jornalismo:
Comments