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Covid: 2º reforço da vacina reduz risco de morte em até 16 vezes, aponta Secretaria da Saúde do RS

Um mapeamento realizado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde aponta que o segundo reforço da vacina reduz o risco de morte por Covid-19 em até 16 vezes, dependendo da idade. O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (2) pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul.


O levantamento aponta ainda que, entre os idosos, a taxa de mortalidade é até oito vezes menor na comparação com quem não recebeu duas doses ou dose única da imunização. O grupo é considerado o mais vulnerável, de acordo com os critérios estabelecidos pelas autoridades sanitárias. Conforme o estudo, eles representam cerca de 90% dos óbitos decorrentes de Covid-19 no estado no último mês.

A análise também evidencia o aumento da proteção na comparação com as pessoas que receberam apenas o primeiro reforço ou com duas doses ou dose única. Entre a população acima dos 60 anos, quem tem o segundo reforço possui quase duas vezes menos risco de óbito em relação a quem tem somente um reforço. Na comparação com quem recebeu duas doses ou dose única, o índice é quatro vezes menor.

Na faixa etária entre 40 e 59 anos, o segundo reforço chega a diminuir o risco de morte pelo coronavírus em 16 vezes. Para a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, os números levantados confirmam que, "quanto mais completo é o esquema vacinal, maior chance ele tem de não evoluir para hospitalização ou óbito".

Taxa de mortalidade por 100 mil pessoas no RS

Faixa etária

Uma dose

Duas doses

Duas doses + reforço

Duas doses + dois reforços

18 a 39 anos

3,91

1,65 (-2,3 vezes)

1,30 (-27%)

-

40 a 59 anos

44,90

10,32 (-4 vezes)

6,80 (-1,5 vez)

2,79 (-2,4 vezes)

60 anos ou mais

443,64

215,13 (-2 vezes)

103,81 (-2 vezes)

53,64 (-2 vezes)

Cinco milhões com vacina em atraso

De acordo com o governo, o Rio Grande do Sul tem mais de 5 milhões de pessoas com alguma dose da vacina em atraso. São 2,2 milhões de gaúchos com o segundo reforço em atraso. A faixa etária entre 40 e 59 anos concentra metade desse total.


Outros 3 milhões estão com o primeiro reforço em atraso. A população adulta entre 18 a 39 anos reúne 1,4 milhão dos casos.

Fonte: G1/RS

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