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Comitê quer academias como serviço essencial

Articulação tem como objetivo amenizar perdas causadas pela pandemia de Covid-19 no setor

 

O Comitê Estadual de Crise da Educação Física na Covid-19, do qual faz parte o Conselho Regional de Educação Física da 2ª Região (CREF2/RS), está buscando aprovação de projetos de lei que incluam as academias e os centros esportivos no rol de serviços essenciais. De acordo com o 2º vice-presidente do CREF2/RS e presidente do Comitê, Alessandro Gamboa, o Conselho se uniu com outros órgãos representativos da Educação Física com o objetivo de realizar ações que amenizem os efeitos causados pela pandemia.


Conforme dados do CREF2/RS, o Rio Grande do Sul possui 3.890 academias com registro ativo, sendo 805 destes estabelecimentos em Porto Alegre. O Estado possui 23.221 profissionais de Educação Física com registro ativo, sendo 6.888 na Capital.


Está bem complicado, o número de academias falindo é grande, temos um estudo da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil) que pelo menos 20% já faliram e pelo menos 15% podem decretar falência nos próximos seis meses, caso não haja algum tipo de benefício”, afirma. Segundo Gamboa, o Comitê está tentando evitar que isso aconteça.


Estamos buscando linhas de crédito, isenções de algum tipo de imposto e pensamos até em oferecer vagas para pessoas em vulnerabilidade social em troca de alguma isenção, agora estamos nessa batalha”, acrescenta.


O projeto de lei, conforme Gamboa, já foi encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado, mas ainda não foi a votação. “Tudo leva tempo, mas estamos tentando também em níveis municipais e está sendo grande a aceitação”, define, reforçando que o principal objetivo é que as academias possam operar. “Mesmo que sejamos incluídos entre os serviços essenciais, sabemos que ainda assim podemos ter as atividades suspensas, mas as academias já serão vistas com outros olhos, pela importância que efetivamente merecem”, destaca.


Gamboa ainda declara que todas as ações estão sendo tomadas com base em estudos científicos. “Não é simplesmente tornar o serviço como essencial, é demonstrar para a sociedade e para os gestores que com exercício físico a gente trata e previne diversas doenças, inclusive aquelas que colocam as pessoas no grupo de risco para a Covid-19 como diabetes, hipertensão e obesidade”, enfatiza. O profissional da Educação Física, de acordo com Gamboa, é considerado pelo Conselho Nacional de Saúde como profissional da saúde, “mas isso não está sendo visto”.


Academia está junto com lazer, não que não tenha também essa finalidade, mas o percentual de quem vai pelas saúde aumentou muito. Somos profissionais de saúde, estamos preocupados em auxiliar a sociedade tratando e prevenindo doenças”, garante.


Além disso, Gamboa comenta que o Comitê deve realizar uma reunião com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, para tratar do assunto. “Estamos buscando diálogo, somos bem recebidos, mas ainda está difícil colocar a importância da nossa atividade”, pontua.


Fonte: Correi do Povo

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