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Brasil enfrentará onda de calor histórica pelo 3º mês seguido, com potencial de recordes

O Brasil enfrenta uma onda de calor sem precedentes pelo terceiro mês consecutivo, com temperaturas muito acima da média histórica em vários estados e possibilidade de quebra de recordes. Segundo a MetSul Meteorologia, o episódio de calor excepcional que está se iniciando pode ser o mais intenso já registrado no país em termos de temperatura máxima.

O calor já começou a se fazer sentir nesta terça-feira (7), quando Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, registrou 42,3°C e Cuiabá, no Mato Grosso, marcou 40,4°C. A tendência é de que as temperaturas se elevem ainda mais nos próximos dias, especialmente na próxima semana, quando os modelos numéricos indicam valores extraordinários e fora da curva histórica no Centro-Oeste e no Sudeste do país.

A onda de calor será muito prolongada, podendo durar até duas semanas em alguns locais. Normalmente, esses eventos duram entre quatro e sete dias. A MetSul projeta que as temperaturas máximas fiquem entre 10°C e 15°C acima da climatologia histórica em algumas tardes, o que é muito fora do comum, mesmo em cidades habituadas ao calor intenso.

O evento tem potencial para estabelecer novos recordes de temperatura máxima em diversas capitais, inclusive naquelas que já bateram seus recordes em setembro e outubro, como Rio de Janeiro e São Paulo. A maior temperatura oficialmente registrada no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá, Mato Grosso, em novembro de 2020. Esse recorde ficou a apenas 0,6°C de ser superado em outubro deste ano, com os 44,2°C de Cuiabá. Agora, a probabilidade de que o recorde caia é maior, de acordo com os dados disponíveis.

A onda de calor é resultado de uma massa de ar quente e seco que se estabelece sobre o Centro do Brasil, impedindo a formação de nuvens e chuvas. A temperatura no nível de pressão de 850 hPa, equivalente a 1500 metros de altitude, é uma medida da intensidade dessa massa de ar quente. Os valores previstos para esse nível são muito elevados, superando os registrados nas ondas de calor de setembro e outubro, que já foram excepcionais.

A MetSul Meteorologia alerta para os riscos à saúde e ao meio ambiente que o calor extremo pode trazer, como desidratação, insolação, incêndios florestais e baixa umidade do ar. A recomendação é de que as pessoas se protejam do sol, bebam bastante água, evitem exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes e usem umidificadores de ar ou toalhas molhadas para amenizar o desconforto.

A previsão do tempo para os próximos três dias em Getúlio Vargas e Estação, no Rio Grande do Sul, indica que as duas cidades terão calor e chuva, com temperaturas variando entre 15°C e 32°C. Na quinta-feira (9), a probabilidade de chuva é de 80% e o volume pode chegar a 12 mm. Na sexta-feira (10) e no sábado (11), a chance de chuva aumenta para 90% e o volume pode atingir 35 mm, com possíveis trovoadas. No domingo (12), a probabilidade de chuva diminui para 60% e o volume fica em torno de 20 mm. O sol deve aparecer entre nuvens na maior parte do tempo. A sensação térmica pode ser maior do que a temperatura registrada. É recomendável se proteger do sol, se hidratar bem e levar guarda-chuva. Os dados são dos sites Climatempo, Tempo.com, Tempo Agora e G1.


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