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[ÁUDIO] Olho Vivo | 09/12/2025 - Getúlio Vargas atinge nota máxima em vigilância e garante aumento de repasses estaduais para 2026

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Município ficou entre os oito melhores do RS no cumprimento de metas de prevenção; Secretaria também anuncia liberação de 456 exames e emite alerta sobre vacinação

O cumprimento de 22 das 25 metas de saúde estabelecidas pelo governo estadual garantiu a Getúlio Vargas uma posição entre os oito municípios com melhor desempenho no Rio Grande do Sul. A certificação no programa "Qualifica Vigilância RS", detalhada nesta terça-feira (9), posiciona a cidade para receber uma fatia maior do orçamento estadual voltado à prevenção de doenças, cuja projeção de aumento é de até 70% para 2026.

O programa, que distribuiu R$ 18,1 milhões aos municípios gaúchos no primeiro ciclo, remunera as prefeituras com base na eficiência. Para o próximo ano, o montante global pode chegar a R$ 30,4 milhões. O desempenho de Getúlio Vargas, classificado com nota máxima, assegura recursos diretos para áreas como combate à dengue, monitoramento da qualidade da água e imunizações.

Em entrevista à Rádio Sideral, o secretário de Saúde, Elgido Pasa, e a enfermeira Cailene Frumi Santi explicaram o impacto prático da certificação. "Foi uma surpresa saber que a nossa classificação foi tão expressiva. Ao chegarmos no evento em Porto Alegre, fomos informados de que estávamos entre os oito melhores do estado. O SUS economiza recursos significativos quando focamos na prevenção, pois o custo para evitar a doença é muito menor do que o tratamento curativo", afirmou Pasa.

A enfermeira Cailene destacou a complexidade das ações exigidas para obter o recurso. "Eram metas que dependiam de toda a equipe e da integração com a Educação e empresas locais. Atingimos objetivos nos planos de contingência, saúde do trabalhador e investigação epidemiológica", explicou.

Liberação de R$ 200 mil em exames

Além do planejamento de longo prazo, a pasta confirmou a aplicação imediata de R$ 200 mil, provenientes de emenda parlamentar, para reduzir a fila de espera por procedimentos de alta complexidade. A partir de janeiro, serão liberados 456 exames:

  • 156 tomografias;

  • 129 ecodopplers;

  • 100 ecocardiogramas;

  • 71 ressonâncias magnéticas.

O saldo restante será destinado a exames laboratoriais. O secretário alertou, no entanto, para o desperdício de dinheiro público causado pelo absenteísmo. "Muitos pacientes cobram os exames, nós realizamos, e depois não vêm buscar o resultado para levar ao médico", pontuou Pasa.

Recusa de vacina leva recém-nascido à UTI

A equipe de saúde também expôs uma situação crítica envolvendo a recusa de imunizantes por gestantes. A falta da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) resultou em internações graves de recém-nascidos na rede municipal.

"Tivemos três gestantes que se negaram a fazer a vacina. Houve uma intercorrência grave e quase perdemos um bebê. Demoramos 12 horas para conseguir um leito de UTI pediátrico", relatou o secretário.

Cailene reforçou a orientação técnica. "A imunidade que a mãe adquire com a vacina passa para o feto. O bebê já nasce com proteção garantida contra bronquiolites e pneumonias, que são as principais causas de adoecimento nos primeiros meses de vida", concluiu.

Foto: Divulgação / SES/RS
Foto: Divulgação / SES/RS

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