O Rio Grande do Sul terminou 2022 com redução nas mortes e aumento dos casos de Covid-19 em relação ao ano anterior. Especialistas afirmam que o resultado mostra a eficácia das vacinas e a necessidade de que as pessoas façam as doses de reforço.
A vacina é apontada pelos médicos como a responsável por esse cenário mais favorável da doença em todo o país. A análise dos dados da Covid em 2022 mostra que enquanto o número de mortos caiu em 81% no estado, o de casos aumentou na comparação com o ano anterior.
"Se a gente compara com o período horrível antes da vacina, está super bom. Se a gente compara com uma doença que existe vacina como a gripe, a gente vê que ela ainda é muito grande, a gente teria que refazer alguma coisa, principalmente nos momentos de onda para ajudar a vacina reduzindo a transmissão", afirma o analista de dados, Isaac Chuárti Záupiti.
A previsão é de que ocorram novas ondas da doença em 2023, e o maior risco é para quem deixou de se vacina. O Rio Grande do Sul tem, atualmente, 2,1 milhões de pessoas com a quarta dose em atraso.
Quem pode se vacinar
Crianças
Primeira dose: crianças a partir de 3 anos.
Segunda dose: crianças vacinadas com Coronavac/Butantan e Pfizer/BioNTech há pelo menos 28 dias e 8 semanas, respectivamente.
Documentação: documento de identidade do pai, mãe ou responsável legal e da criança. Os pais ou responsáveis legais devem estar presentes no momento da vacinação ou a pessoa que estiver acompanhando a criança deve apresentar autorização e carteira de vacinação. No caso de crianças imunocomprometidas, é preciso apresentar comprovante da condição de saúde por meio de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação.
Adultos
Primeira dose: pessoas com 12 anos ou mais.
Segunda dose: pessoas vacinadas com Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e Janssen há pelo menos oito semanas e com Coronavac/Butantan há 28 dias.
Terceira dose: pessoas a partir de 12 anos vacinadas há, pelo menos, quatro meses.
Quarta dose: pessoas a partir de 18 anos vacinados há, pelo menos, quatro meses.
*Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos devem receber uma dose adicional dois meses após o esquema primário.
Documentação: documento de identidade com CPF e carteira de vacinação. Profissionais de saúde devem apresentar comprovante de vínculo com o conselho de classe. Novos profissionais de apoio à saúde devem apresentar declaração impressa de vínculo com o serviço, carteira ou contrato de trabalho e ficha CNES do serviço de saúde. No caso de imunocomprometidos, é preciso apresentar comprovante da condição de saúde por meio de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação.
Fonte: G1/RS
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