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Trio é preso em Goiás por golpe do 'falso familiar' que causou prejuízo de R$ 10 mil a morador do RS

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Criminosos simulavam ser filhos ou sobrinhos em emergência financeira; Polícia Civil cumpre nove mandados de prisão

Três pessoas foram presas em Goiás, nesta quarta-feira (10), suspeitas de integrar uma quadrilha especializada no golpe do "falso familiar". A operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul teve início após um morador do estado perder mais de R$ 10 mil ao acreditar que ajudava o filho a pagar um boleto.

A investigação, que durou um ano, identificou que o grupo operava de forma interestadual. Ao todo, a polícia gaúcha cumpre nove mandados de prisão temporária, 20 de busca e apreensão e nove ordens de bloqueio de contas bancárias em território goiano.

Como funciona o golpe

Os criminosos entravam em contato com as vítimas se passando por parentes próximos, geralmente filhos ou sobrinhos. Eles alegavam uma emergência financeira urgente, como um carro quebrado ou uma conta bloqueada, para induzir as vítimas a realizar transferências imediatas.

O inquérito foi impulsionado pela perda de R$ 10.135,00 por um morador gaúcho que acreditou estar socorrendo o filho, após o estelionatário dizer que estava em dificuldade financeira e precisava pagar um boleto.

Estrutura da rede de estelionato

Segundo a delegada Luciane Bertoletti, responsável pela investigação, o dinheiro retirado das vítimas percorria ao menos sete contas de suspeitos de participação no esquema, sendo rapidamente pulverizado para dificultar a recuperação dos valores e a identificação dos operadores finais.

A rede de criminosos era composta por diversos agentes, identificados pela Polícia Civil como:

  • Responsáveis pelo contato inicial com as vítimas;

  • Primeiros destinatários das transferências;

  • Encarregados de pulverizar o dinheiro;

  • Titulares de contas em fintechs que davam aparência de legitimidade às transações.

A delegada Luciane Bertoletti ressaltou que a operação conseguiu não apenas prender os executores do golpe, mas também atacar a estrutura financeira que dava sustentação a esta sofisticada rede interestadual.

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

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