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Trigo atinge 65% da área planejada no Rio Grande do Sul

A cultura do trigo está em processo de implantação no Rio Grande do Sul, abrangendo 65% da área planejada para esta safra, que é estimada em 1.505.704 hectares. As lavouras semeadas no final de maio e na primeira quinzena de junho apresentam emergência altamente satisfatória e rápido desenvolvimento inicial. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, as chuvas intercaladas com períodos de tempo estável têm influenciado o ritmo da semeadura. A região Noroeste se destaca com 90% de implantação, seguida pela região Central com aproximadamente 65% e pelo Sul com 60%.

Santa Rosa alcança 88% de área semeada com trigo

Na região de Santa Rosa, 88% da área total destinada ao trigo foi semeada, representando um avanço de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. As condições climáticas favoráveis têm beneficiado a germinação, o crescimento inicial e a população adequada de plantas. Ainda restam áreas a serem semeadas devido à umidade excessiva e questões relacionadas ao financiamento, que impedem a realização da atividade antes da contratação dos créditos. Com o aumento das temperaturas, os produtores estão intensificando o monitoramento de pragas e doenças para reduzir os danos causados por infestações de pulgões e manchas foliares.

Aveia branca, canola e cevada em processo de implantação

Além do trigo, outras culturas de inverno, como aveia branca, canola e cevada, também estão em processo de implantação. A aveia branca tem uma área de cultivo estimada de 365.081 hectares para a safra de 2023, com uma produtividade prevista de 2.340 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, o plantio da aveia branca está prestes a ser concluído, com 95% da área total já semeada, sendo que 92% das lavouras estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, e 8% estão no início da fase de floração.

No caso da canola, com uma área de cultivo estimada de 67.219 hectares, a implantação está chegando ao fim, com aproximadamente 95% das lavouras já estabelecidas. Do total, 92% estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, e 8% estão na fase de floração. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, as chuvas contribuíram para uma emergência uniforme das plantas e um crescimento mais acelerado, indicando um bom progresso inicial da cultura.

Quanto à cevada, 75% da área de cultivo de 35.899 hectares já foi implantada, encontrando-se todas as lavouras na fase de desenvolvimento vegetativo. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a área destinada ao cultivo de cevada é direcionada para a produção de malte para a indústria cervejeira. Até o momento, 90% dessa área já foi plantada, e as condições climáticas têm sido favoráveis para a emergência e o desenvolvimento inicial das lavouras.

Culturas de verão em entressafra e conclusão da colheita do milho

No momento, a cultura da soja está em entressafra, e os preços da oleaginosa podem ser acompanhados no documento Cotações Agropecuárias elaborado pela Emater/RS-Ascar. Já o milho teve a colheita concluída do ponto de vista técnico, com uma área estimada de 810.380 hectares e uma produtividade média de 4.440 kg/ha. No entanto, existem pequenas lavouras que foram semeadas após o período recomendado, além de espigas ainda a campo, protegidas da umidade e aguardando a colheita escalonada de acordo com a demanda de consumo nas propriedades. Quanto ao feijão, a colheita da primeira safra foi encerrada, com uma área cultivada de 31.449 hectares e uma produtividade estimada de 1.576 kg/ha. Na segunda safra, a colheita está quase concluída, atingindo 95% das lavouras, restando apenas 5% em processo de maturação.

Pastagens e criações beneficiadas pelas condições climáticas

A alternância entre dias chuvosos e frios, juntamente com dias mais amenos e ensolarados, favoreceu o desenvolvimento das pastagens no Rio Grande do Sul. Não houve limitação de água, luminosidade ou temperatura, o que resultou em um aumento na oferta de forragem nas propriedades e beneficiou os rebanhos. No entanto, os campos nativos apresentaram forragem de baixa qualidade nutricional para os bovinos, devido à queima das folhas causada por geadas, o que reduziu a capacidade de rebrote. Nas áreas diferidas, há abundância de pasto seco que pode ser aproveitado com sal proteinado. Já nas áreas com melhoramento de campo nativo, graças à introdução de espécies de inverno, calagem e adubação, houve um excelente desenvolvimento das forrageiras, permitindo o pastoreio dos animais e suprindo suas necessidades nutricionais.

Recomendações para bovinocultura de corte e ovinocultura

Os produtores que se dedicam à bovinocultura de corte em campo nativo estão sendo orientados a ajustar a lotação como medida para evitar a perda significativa do estado corporal dos animais. Quanto à sanidade dos bovinos, ela se manteve estável, e o controle de ectoparasitas foi realizado, com a tendência de redução à medida que o frio aumenta. Muitos produtores aproveitam esse período para vacinar as terneiras contra brucelose, com idades entre 3 e 8 meses, e atualizam os registros de seus rebanhos nas Inspetorias de Defesa Agropecuária locais. Em relação à ovinocultura, os rebanhos mantidos em áreas de campo nativo enfrentam limitações na oferta de alimentos, enquanto aqueles com acesso a pastagens de aveia e azevém apresentam melhores condições corporais. Durante esse período, são realizadas atividades de manejo pré-parto, vacinação contra clostridioses e esquila da região do úbere e períneo. Já em diversas propriedades com raças de lã, os partos já estão ocorrendo.


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