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Tragédia de Mariana: 23 municípios recusam acordo de R$ 170 bilhões

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

Prazo para adesão ao termo homologado pelo STF encerrou em 6 de novembro; 26 cidades afetadas aceitaram o acordo e 23 ficarão sem os recursos

23 municípios afetados pelo rompimento da barragem de Mariana (MG) não aderiram ao acordo de reparação de R$ 170 bilhões e, com isso, não terão direito a receber os recursos previstos no termo. O prazo para adesão, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), terminou na última quinta-feira (6).

Outros 26 municípios (53% do total de 49 aptos) assinaram a adesão e aceitaram o acordo com a Samarco, mineradora controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.

A definição do acordo ocorreu no momento em que o caso completou 10 anos. O rompimento da barragem de Fundão, em 5 de novembro de 2015, causou a morte de 19 pessoas.

No dia 7 de novembro, a justiça britânica responsabilizou a BHP pelos danos da tragédia, o que pode gerar futuras indenizações para as famílias das vítimas e para a região.

O rompimento despejou 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, que se espalharam por 650 quilômetros ao longo do Rio Doce até o oceano Atlântico. Os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu foram arrasados e mais de 30 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo foram afetados.

Municípios que aderiram ao acordo

Dos 26 municípios que assinaram a adesão, 20 são mineiros e seis são capixabas.

Minas Gerais: Bugre, Caratinga, Ponte Nova, Iapu, Santana do Paraíso, Marliéria, Córrego Novo, Sobrália, Pingo D’água, Santa Cruz do Escalvado, Rio Doce, Rio Casca, Dionísio, São Pedro dos Ferros, Raul Soares, Barra Longa, Ipatinga, Timóteo, Fernandes Tourinho e Sem Peixe.

Espírito Santo: Anchieta, Fundão, Serra, Linhares, Conceição da Barra e São Mateus.

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