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Tradicionalistas da região recebem a centelha da Chama Crioula em Erebango

A manhã de sábado (10), no Cemitério do Combate, em Erebango, foi marcada por uma cerimônia especial voltada ao tradicionalismo. O evento, organizado pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, em parceria com a 19ª Região Tradicionalista (RT), pelo segundo ano consecutivo registrou a Geração e Distribuição da Chama Crioula às entidades da referida área de abrangência. A programação integra, ainda, as comemorações alusivas ao centenário da Revolução do Combate, que será celebrado em 2023.


Em 2022, o patrono da Chama Crioula foi o tradicionalista erebanguense, Rubilar Pedro Calgaro, representado na solenidade pelo amigo e compadre, Antônio Nicolau Becker, e o profissional da saúde homenageado, foi o médico, Jorge Hermann, que atua há 31 anos no município.


A abertura dos trabalhos contou com a apresentação artística dos integrantes do CTG Tropilha Crioula.


Diversas autoridades locais e regionais, entre as quais, o prefeito Valmor José Tomelero, o vice-prefeito, Flávio Kusz, secretária de Educação, Milena Hoppen Zanata, a corte do município, representante da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul, Deoclécio Wolff, coordenador da 19ª Região Tradicionalista, Aldair Menosso, diretora de Cavalgadas, Jaci Salete Pinto Ribeiro, além de outras lideranças e representantes de entidades, prestigiaram o ato.


Difundir as tradições e manter a história

Em seu pronunciamento, o chefe do Executivo municipal agradeceu a todos os envolvidos na organização do evento e, de modo especial, ao Sr. Maurício Agronionik e família, pela cedência do espaço que está sendo cuidado para manter preservada a história. “Hoje, estamos novamente reunidos para que possamos difundir a tradição. Esse encontro, com diversos gaúchos, demonstra que os municípios estão preocupados em fazer esse resgate e assegurar que a cultura permaneça viva. Nesse trabalho, estaremos sempre ao lado do CTG Campo Grande aliado às instituições de ensino, para que toda a história seja conhecida e enriquecida ao longo do tempo”, destacou Tomelero ao frisar a importância de homenagear o patrono e o profissional de saúde, S. Rubilar e Dr. Jorge, os quais exercem um papel de extrema importância na sociedade.


Da mesma forma, a secretária e presidente da comissão organizadora, Milena Hoppen Zanata, enalteceu em sua fala, o quão especial e repleto de significados é o Cemitério do Combate. “Vivenciamos mais um momento que reverencia a tradição gaúcha e os nossos antepassados. Nesse ano, o tema proposto em âmbito estadual, para os festejos farroupilhas é: ‘Etnias do Gaúcho: Rio Grande, Terra de Muitas Terras’, com o propósito de explorar a diversidade étnica e cultural, envolve os quatro cantos do Rio Grande do Sul, com o engajamento de todos os povos, os quais ajudaram a construir a fibra do povo gaúcho. Que todo esse movimento perdure e não esmoreça jamais”, reiterou Milena ao convidar a todos para o evento do próximo ano.


No instante da geração da chama, o diácono Pascoal Pozza, realizou a bênção do símbolo que foi compartilhado com os cavaleiros da região.


Na sequência, próximo ao monumento, na cruz central do Cemitério, o patrão do CTG Campo Grande, Deomar Schneider, colocou uma coroa em sinal de homenagem.


Homenagens

Durante o evento, também foi entregue uma placa aos homenageados. Ao representar o patrono, S. Antônio reforçou o agradecimento pela oportunidade e reconhecimento ao tradicionalista e a todo legado por ele construído. Hoje, aos 78 anos, S. Rubilar mantém o apreço pelo tradicionalismo que iniciou ainda na infância. Aos seis anos ele já tinha o cavalo como seu amigo e aliado para fazer compras e ajudar os pais na lida do campo.


Na adolescência, aos 13 anos, começou a participar de torneios de laço, inicialmente em

Quatro Irmãos, e tem em sua trajetória uma coleção de prêmios, certificados e o reconhecimento pelas inúmeras contribuições efetuadas em prol da valorização da cultura rio-grandense. Foi classificado, ainda, três vezes pelo MTG para representar o movimento em programações estaduais e fora do RS.


Do mesmo modo, Dr. Jorge enfatizou a imensa alegria pela deferência que a ele foi feita. “É muito gratificante ser homenageado em razão do tradicionalismo gaúcho, aonde a chama crioula simboliza e representa a força e a luta pela Liberdade, igualdade e humanidade. Isso está estampado na nossa bandeira do Rio Grande, bem como nosso apego a Deus. Que o grande arquiteto do universo abençoe a todos”, afirmou.


Sobre a distribuição da chama

O momento da distribuição da centelha teve, também, a presença de representantes da Ervateira Lohmann, que celebra em 2022, seu centenário. Eles concederam um mimo aos tradicionalistas por meio do produto que marca sua essência e trajetória de sucesso.


O primeiro a receber a centelha, foi o S. Maurício Agranionik, que fez questão de marcar presença no evento. Ele levou a chama ao Piquete da Fazenda Agranionik, que possui 110 anos e está localizada em Quatro Irmãos. Esta ficará permanentemente acesa na fazenda. Na sequência, estiveram os cavaleiros do 3º Regimento de Cavalaria Montada de Passo Fundo e, após, representantes de várias entidades da região.

Crédito: Clau Fotos


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