Sindilojas Alto Uruguai apresenta calendário sugestivo para o comércio em 2024
- Andrei Nardi
- 2 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Medida visa ampliar o funcionamento do comércio varejista nos municípios de Erechim, Getúlio Vargas, Estação, Ipiranga do Sul e Erebango, com destaque para sábados e domingos especiais
O Sindilojas Alto Uruguai informou, após decisão da Assembleia Geral, que o comércio dos municípios de Erechim, Getúlio Vargas, Estação, Ipiranga do Sul e Erebango terá horário livre de funcionamento no próximo ano. A entidade apresentará um calendário sugestivo no início do ano, norteando os horários de abertura das empresas do comércio varejista. O objetivo é fortalecer o comércio local, proporcionando melhores condições de atendimento aos clientes e fomentando o crescimento das empresas.
De acordo com a decisão da Assembleia, todos os sábados do ano e domingos que antecedem datas especiais e festivas terão horário livre de funcionamento. Contudo, nos feriados, será necessário um acordo coletivo entre os sindicatos patronais e dos trabalhadores para que seja possível trabalhar, e o Sindilojas destaca que não haverá acordo nesse sentido.
O presidente do Sindilojas Alto Uruguai, José Gelso Miola, enfatiza que a medida reduzirá significativamente os custos das empresas, permitindo que cada empresário estabeleça escalas de trabalho de acordo com sua mão de obra. Miola ressalta que o calendário é uma sugestão, conferindo liberdade para os empresários definirem seus horários de funcionamento.
A entidade acompanhará o movimento das empresas no início do ano, visando fortalecer o comércio do Alto Uruguai Gaúcho e atrair consumidores de outras localidades, impulsionando o consumo na região.
Contraponto
Em resposta, o Sindicato dos Empregados no Comércio (Sindicomerciários) emitiu nota afirmando ser "totalmente contrário a esta decisão" e criticando a "desvalorização para as empresas pequenas" que a medida pode trazer.
O presidente do sindicato dos trabalhadores, Dilson José Wosniak, declarou que "o desejo de lucro por parte dos empresários locais não pode se sobrepor ao direito de descanso e convívio familiar dos comerciários". Ele não descartou convocar uma greve geral da categoria em protesto à decisão patronal.
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