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Secretaria da Saúde lança ferramenta online para monitorar mamografias no RS

No mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) apresentou uma nova ferramenta destinada a aprimorar o controle e detecção precoce da doença. O painel online, disponível em observatoriodocancer.saude.rs.gov.br/cancer-de-mama, oferece indicadores relacionados à cobertura, periodicidade e qualidade dos exames de mamografias.

A plataforma, fruto da colaboração entre a SES/RS e o TelessaúdeRS-UFRGS, com apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, visa proporcionar informações acessíveis a gestores, profissionais de saúde e à população em geral.

Quatro indicadores são destacados:

  1. Cobertura do exame: Atualmente em 41,7%, superando a meta de 31%. Esse índice representa o percentual de pessoas atendidas, considerando a população-alvo de mulheres e homens trans entre 50 e 69 anos.

  2. Percentual realizado na população-alvo: Registrando 64,6%, inferior à meta de 90%, esse indicador avalia a realização adequada do exame dentro do grupo indicado pelas evidências científicas.

  3. Percentual realizado com periodicidade bianual: Atualmente em 24,9%, com a meta estabelecida em 40%, esse indicador verifica a aderência à recomendação de um exame a cada dois anos.

  4. Percentual com resultado BI-RADS = 0: Marcando 7,3%, abaixo da meta de 10%, esse indicador se relaciona à qualidade do exame, indicando a necessidade de exames complementares quando o BI-RADS é igual a zero.

A qualidade da mamografia está intrinsecamente ligada à detecção precoce da doença, destacando a importância de equipamentos em bom estado de funcionamento, técnicas radiológicas precisas e interpretações médicas qualificadas.

Em 2022, o Rio Grande do Sul realizou 298.624 mamografias de rastreamento pelo SUS, destinadas a mulheres entre 50 e 69 anos sem sintomas, e 26.897 mamografias diagnósticas para mulheres com sinais e/ou sintomas, conforme orientação médica. O estado conta com 227 mamógrafos em uso pelo SUS, distribuídos em 214 estabelecimentos de saúde.

A detecção precoce do câncer de mama é essencial para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido, melhorar a sobrevida e reduzir a morbidade. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) preveem mais de 3,7 mil casos da doença no RS em 2023, com 1.432 mortes de mulheres registradas em 2022.

O câncer de mama é a segunda principal causa de mortalidade por neoplasias em mulheres, destacando a importância do rastreamento por meio da mamografia.

É crucial que mulheres com sintomas como nódulos na mama, secreção nos mamilos, alterações na pele das mamas ou nódulos nas axilas busquem imediatamente atendimento médico para avaliação, independentemente de histórico familiar, idade ou tempo desde a última mamografia.

O rastreamento para o câncer de mama é recomendado para mulheres de acordo com sua faixa etária e risco pessoal, sendo geralmente indicado entre 50 e 69 anos, com frequência bienal após exames normais.


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