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Santa Casa de Porto Alegre usa mosquitos modificados em laboratório para combater a dengue

A Santa Casa de Porto Alegre, em parceria com a empresa Oxitec, está utilizando uma nova tecnologia para combater a proliferação de casos de dengue na cidade. Mosquitos machos, que não picam e não transmitem a doença, foram modificados em laboratório para frear o avanço da doença.


A tecnologia funciona da seguinte maneira: é utilizada uma cápsula, onde ficam armazenados ovos de Aedes aegypti modificados em laboratório. Essa mudança genética faz com que o animal produza uma proteína que acaba matando as fêmeas do mosquito depois de dois dias. Sobrevivem apenas os machos, que são inofensivos.


Até o momento, foram instaladas na área do hospital, de aproximadamente 25 mil m², dez caixas de mosquitos modificados geneticamente. Cada caixa pode criar cerca de mil mosquitos. Quando os mosquitos crescem, são liberados no ambiente e procuram fêmeas para acasalar. As fêmeas que cruzam com os mosquitos criados em laboratório morrem em até 48 horas.


Além de ser uma tecnologia sustentável, livre de inseticidas químicos, a técnica também já foi utilizada em Indaiatuba (SP), onde a quantidade de mosquitos Aedes aegypti na cidade chegou a cair em 96%.


Até esta terça-feira (4), o Rio Grande do Sul tinha 3,3 mil casos confirmados de dengue, com uma morte, ocorrida em março. A nova tecnologia da Santa Casa de Porto Alegre pode ser uma esperança para diminuir esses números e combater a proliferação da doença na região.

Foto: Freepik

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