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Salário mínimo de 2025 pode ter reajuste menor com nova regra proposta pelo governo

Valor atual seria de R$ 1.528, mas pode cair para R$ 1.518 caso projeto de lei seja aprovado

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve como base para o cálculo do reajuste do salário mínimo, acumulou alta de 4,84% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice, somado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, estimado em 3,2%, deve reajustar o salário mínimo de 2025 para R$ 1.528 pela regra atual, o que representa um aumento de 8,22% sobre os R$ 1.412 vigentes em 2024.

No entanto, o governo federal propôs uma nova fórmula de cálculo que, se aprovada, pode limitar o ganho acima da inflação a uma faixa entre 0,6% e 2,5%. Com isso, o salário mínimo subiria para R$ 1.518, reajuste de 7,51%.

A proposta está em análise no Congresso Nacional e foi incluída no pacote de medidas do governo para conter gastos públicos. Se a nova regra for aprovada ainda este ano, será aplicada ao reajuste de 2025.

Impacto da nova regra

Caso a nova fórmula entre em vigor, o salário mínimo receberá duas correções: os 4,84% do INPC e mais 2,5%, totalizando um aumento menor do que o previsto pela regra atual. A justificativa do governo é reduzir despesas associadas ao salário mínimo, como benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial.

O governo destaca que a medida ajudará a controlar o impacto do salário mínimo nos gastos públicos, garantindo maior flexibilidade para outras despesas, como investimentos.

Diferença entre INPC e IPCA

O INPC é o índice utilizado para medir a variação do custo de vida das famílias com renda de até cinco salários mínimos, enquanto o IPCA abrange famílias com renda de até 40 salários mínimos. Em novembro, o IPCA fechou em 0,39%, acumulando alta de 4,87% nos últimos 12 meses.

A decisão sobre o formato final do reajuste depende do andamento do Projeto de Lei 4614/24, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Caso a proposta não seja aprovada, a regra atual continuará válida.


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