Aprovada lei que institui o uso do cordão ou colar com girassóis como símbolo para identificar pessoas com deficiências ocultas ou não aparentes. A medida abrange condições como surdez, autismo, diabetes, asma, limitações intelectuais, deficiências cognitivas, entre outras.
Símbolo reconhecido internacionalmente
A fita adornada com desenhos de girassóis já é utilizada em diversos países e cidades do Brasil para identificar pessoas com deficiências ocultas. Agora, torna-se um símbolo nacional para facilitar o reconhecimento.
Prevenção de mal-entendidos
O senador Flávio Arns, relator da proposta pelo PSB do Paraná, destaca que o uso do cordão evita mal-entendidos, proporcionando mais tranquilidade e segurança tanto para os usuários quanto para os atendentes. Além disso, o colar dispensa a necessidade de explicações ou pedidos, garantindo atendimento adequado.
Desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência oculta
Indivíduos com deficiências ocultas frequentemente enfrentam constrangimentos ao buscar acesso a direitos como atendimento preferencial. Diferentemente de cadeirantes, por exemplo, aqueles com deficiências ocultas são muitas vezes questionados ou hostilizados por suspeitas de que buscam vantagens indevidas. Isso os obriga a apresentar laudos e atestados para provar sua boa-fé.
Uso opcional e complementar
A nova lei ressalta que o uso do símbolo é opcional e não substitui a apresentação de documentos que comprovem a deficiência, quando solicitados. O cordão adotado será confeccionado em fita verde com girassóis amarelos, proporcionando uma identificação clara e visualmente reconhecível.
Comments