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RS amanhece sem pontos de bloqueios nas estradas por caminhoneiros


Foto: Andrei Nardi / Grupo Sideral de Rádios

Os protestos dos caminhoneiros, que já interferiram no deslocamento de milhares em todo o Rio Grande do Sul, perderam força após a divulgação da carta assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Tanto que, nesta sexta-feira (10) o Estado amanheceu sem pontos de bloqueios às margens das rodovias.


Em Getúlio Vargas, os manifestantes continuam mobilizados às margens da ERS-135, nas proximidades do trevo norte de acesso a cidade.


Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que mantém efetivo mobilizado nos locais onde há concentração de manifestantes às margens da pista. A corporação segue acompanhando os atos e vai agir em prol da liberação das estradas se forem verificadas ações coercitivas para a retenção de condutores.


A situação é a mesma nas estradas estaduais. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) não registra pontos de bloqueio desde o final da tarde de quarta-feira, e também monitora o desenrolar dos protestos ao longo do dia.


Segundo informe mais recente do Ministério da Infraestrutura, feito com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 7h30, havia alguns pontos de concentração de manifestantes, que caíram 45% desde a noite dessa quinta-feira (9), e se resumiam a três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

“Nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santos e Paraná não há mais qualquer ponto de retenção na malha federal. Há aglomerações sem prejuízos ao livre fluxo de veículos no Mato Grosso e no Pará”, diz o boletim da pasta.

O Palácio do Planalto está mobilizado para convencer os caminhoneiros a liberar as rodovias ao redor do país. A categoria iniciou as manifestações para apoiar o presidente Jair Bolsonaro e criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A administração teme que a paralisação possa se estender e comprometer ainda mais a economia.


Fonte: Correio do Povo

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