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Rodovias do Rio Grande do Sul apresentam 59 trechos com problemas, segundo levantamento da CNT

O estado gaúcho tem 31 pontos críticos na malha estadual e 28 na federal. Do total, 57 estão em trechos de gestão pública e 2 em administração concessionada

 

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) lançou nesta segunda-feira (15) a publicação Radar CNT do Transporte – Pontos Críticos 2023, que identificou 2.648 ocorrências graves na malha rodoviária brasileira no ano passado. O número é 1,5% superior ao registrado em 2022.

No Rio Grande do Sul, foram relacionados 59 trechos com problemas, segundo o Painel CNT dos Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras. Os principais perigos assinalados são quedas de barreiras, erosões na pista, buracos grandes (cujo tamanho é igual ou maior que um pneu de veículo de passeio) e pontes estreitas ou caídas.

O estado gaúcho tem 31 pontos críticos na malha estadual e 28 na federal. Do total, 57 estão em trechos de gestão pública e 2 em administração concessionada.

A rodovia com maior número de ocorrências é a RSC-101 (segmento que liga Capivari do Sul a Mostardas).

Minas Gerais lidera o ranking de ocorrências, com 403 pontos críticos. O Distrito Federal é o estado com menos problemas, com apenas um ponto crítico. O Rio Grande do Sul ocupa a 11ª posição na lista.

Conforme a CNT, para solucionar a situação na malha rodoviária brasileira com quedas de barreira, erosão na pista, buracos de maior porte e pontes caídas e estreitas, seria necessário um investimento de aproximadamente R$ 4,9 bilhões. No entanto, se fosse levado em conta o aporte necessário para a reconstrução, restauração e manutenção dessas estradas, esse montante subiria para cerca de R$ 46,8 bilhões.

Tipos de pontos críticos nas rodovias do Rio Grande do Sul:

  • Buraco Grande: 38 (64,4%)

  • Erosão na pista: 12 (20,3%)

  • Outros: 3 (5,1%)

  • Ponte estreita: 3 (5,1%)

  • Queda de barreira: 2 (3,4%)

  • Ponte caída: 1 (1,7%)


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