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Rio Grande do Sul atinge 280 mortes por dengue em 2024, o dobro do registrado entre 2015 e 2023

Estado registra aumento significativo de casos e mortes, com maioria das vítimas sendo homens e idosos

 

O Rio Grande do Sul alcançou, nesta quarta-feira (7), a triste marca de 280 mortes por dengue em 2024, conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Esse número representa o dobro das mortes registradas entre 2015 e 2023.

O registro do primeiro óbito por dengue no RS foi em 2015, com duas vítimas fatais. Em 2016, o número caiu para uma. Entre 2017 e 2019, não houve mortes confirmadas. O número começou a aumentar a partir de 2020: seis mortes naquele ano, 11 em 2021, 66 em 2022, 54 em 2023 e 280 até o dia 7 de agosto de 2024.

Em 2024, o estado contabiliza 185,1 mil casos confirmados da doença. Entre 2015 e 2023, foram 125,5 mil infecções confirmadas. Desses, 149,6 mil são considerados autóctones, contraídos dentro do RS. Das 497 cidades gaúchas, 470 registram a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A maioria das vítimas fatais é composta por homens, com 145 mortes, em comparação a 135 mulheres. O maior número de óbitos é entre pessoas com mais de 60 anos, mas também há registros de mortes entre crianças e adolescentes.

São Leopoldo, na Região Metropolitana, é a cidade com o maior número de óbitos, com 23 vítimas neste ano. Seguem Santa Rosa, no Noroeste, com 22 mortes; Novo Hamburgo, com 20; Canoas, com 17; e Santa Maria, na Região Central, com 14 óbitos. Em Porto Alegre, a SES confirmou 10 mortes relacionadas à dengue.

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