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Retorno do horário de verão é considerado para novembro, caso a crise hídrica persista

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 3 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Decisão sobre a volta do horário de verão depende da melhora do cenário de estiagem no Brasil

 

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, afirmou que a volta do horário de verão pode ocorrer em novembro, caso a estiagem no Brasil não melhore. A decisão, no entanto, ainda não foi tomada. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (2), em que o ministro destacou o impacto da crise hídrica, considerada a pior dos últimos 74 anos, no setor energético.

Crise hídrica e segurança energética

Silveira reforçou que a situação dos reservatórios é alarmante, com os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontando o volume hídrico mais baixo desde o início das medições, em 1950. “Vivemos a maior crise hídrica dos últimos 74 anos”, declarou o ministro, sublinhando que a segurança energética é prioridade em meio a esse cenário.

Ele também ressaltou que, apesar de a segurança energética ser fundamental, o governo busca soluções para aliviar as tarifas de energia. Nesse sentido, defendeu o uso do saldo da conta bandeira para reduzir a conta de luz.

Avaliação do horário de verão

As discussões sobre a possível reintrodução do horário de verão começaram em setembro, como parte das medidas avaliadas para economizar energia em resposta à seca. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou que o retorno do horário de verão seria uma medida "prudente e viável", considerando o planejamento energético para os próximos anos.

“A decisão precisa ser tomada com muita responsabilidade”, frisou Silveira, explicando que, embora o ONS tenha dado sinal positivo, o governo ainda avalia cuidadosamente a necessidade da medida.

Histórico do horário de verão

O horário de verão foi suspenso em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, que argumentou que a medida não gerava economia significativa de energia e tinha impactos negativos no relógio biológico da população. Desde então, o tema segue gerando debate, com opiniões divergentes sobre sua eficácia e necessidade.

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