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Representantes de Getúlio Vargas e Estação realizam visita técnica ao CAS TEAcolhe de Erechim

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 24 de abr.
  • 3 min de leitura

Unidade atende crianças com Transtorno do Espectro Autista e é referência regional no Alto Uruguai

Gestores e profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social dos municípios de Getúlio Vargas e Estação participaram, nesta quarta-feira (23/04), de uma visita técnica ao Centro de Atendimento em Saúde (CAS) TEAcolhe, localizado no bairro Bela Vista, em Erechim. A unidade é referência regional no cuidado a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e é administrada pelo Instituto Pensare.

A comitiva foi liderada pelo vice-prefeito de Getúlio Vargas, Dinarte Farias, e contou com a participação da secretária municipal de Educação, Cultura e Desporto de Getúlio Vargas, Luciane Spanhol Bordignon, da secretária adjunta de Saúde e Assistência Social, Luana Paula Vendruscolo, do secretário de Saúde de Estação, Alessandro Branchi, da secretária de Educação de Estação, Marcele Anversa Lima, além de técnicos da rede pública. A recepção foi feita pelo coordenador da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, Dimas Dandolini.

Atendimento especializado e estrutura multiprofissional

O grupo foi recebido pela psicóloga Gislene Alves Hawryluk, coordenadora do CAS, que apresentou a estrutura física e organizacional da unidade. O espaço conta com atendimento ambulatorial nas áreas de psicologia, psiquiatria, neurologia, fonoaudiologia, fisioterapia, pedagogia, assistência social, neuropediatria e terapia ocupacional. Atualmente, a equipe acompanha cerca de 150 crianças da região do Alto Uruguai, realizando mais de 1.200 atendimentos terapêuticos por mês, com regulação via sistema Gercon (Sistema de regulação de consultas especializadas do SUS, desenvolvido pela Procempa para a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre).

“O atendimento especializado e precoce é essencial para a inclusão social e para o desenvolvimento das crianças com TEA”, destacou Gislene.“Cada atendimento aqui é pensado de forma singular, com escuta qualificada e objetivos traçados em conjunto com os pais. Não se trata apenas de terapias, mas de respeito à história de cada família.”

Preocupação com o crescimento da prevalência

Durante o encontro, os gestores foram informados sobre os dados mais recentes relacionados à prevalência do autismo. Estimativas apontam que uma em cada 33 crianças está no espectro autista. Projeções indicam que, até 2035, esse número pode chegar a um para um, o que representa um desafio significativo para as políticas públicas.

“Estamos diante de uma realidade que exige atenção e preparo. É um fenômeno crescente e, por isso, entender como centros como o CAS funcionam nos ajuda a pensar estratégias de atendimento e acolhimento em nossos municípios”, afirmou o secretário de Saúde de Estação, Alessandro Comin.

Troca de experiências e articulação intersetorial

A coordenadora do centro também compartilhou os desafios enfrentados pela equipe multiprofissional, como o crescimento da demanda, a necessidade constante de capacitação e os limites operacionais. Para os visitantes, a troca foi valiosa.

“Nós viemos para aprender, ouvir e entender como o serviço está estruturado. Essa troca é muito rica e necessária, especialmente diante das demandas que temos enfrentado nas nossas redes de educação e saúde”, comentou o vice-prefeito de Getúlio Vargas, Dinarte Farias.

A visita evidenciou a importância da articulação entre diferentes setores da administração pública na formulação de políticas de cuidado mais eficazes.

“Vivenciar a rotina de um serviço especializado como o CAS nos ajuda a refletir sobre o atendimento às crianças em nossas escolas e sobre como podemos ampliar o suporte aos educadores e às famílias”, afirmou a secretária de Educação de Estação, Marcele Anversa Lima.
“A realidade escolar nos impõe demandas crescentes relacionadas ao TEA. Estar aqui, conhecendo de perto esse trabalho tão comprometido e sensível, nos permite refletir com mais profundidade sobre como fortalecer o apoio às nossas crianças, às famílias e também aos educadores que lidam com esses contextos diariamente”, completou a secretária de Educação de Getúlio Vargas, Luciane Spanhol Bordignon.

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