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Reeleito, presidente da CNA critica políticas que "prejudicam o agro"

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • há 21 horas
  • 2 min de leitura

João Martins usou discurso de posse para condenar o teto de gastos e a insegurança jurídica; ele defendeu equilíbrio nas políticas ambientais

O presidente reeleito da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, tomou posse nesta terça-feira (em Brasília) para o quadriênio 2025-2029 e utilizou seu discurso para fazer críticas diretas à política econômica atual, que, segundo ele, "prejudica e muito as atividades do agro". Martins expressou preocupação com a volta da crise fiscal e defendeu que o setor busca a autossustentação, não dependendo de "benesses".

A cerimônia realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) oficializou a posse dos vice-presidentes e integrantes do Conselho Fiscal.

Crítica econômica e crise fiscal

Em sua fala, Martins expressou "grande preocupação" com a volta da crise fiscal, que atribuiu ao "excesso de despesas governamentais, não por falta de impostos". Ele ressaltou a capacidade do agronegócio de crescer e expandir, buscando a autossustentação.

"A agropecuária não depende de benesses, embora todos os países subsidiem seus setores agrícolas. Com insaciabilidade de novos equipamentos e tecnologias, estamos sempre mergulhando fundo na inovação", disse.

O presidente da CNA afirmou que o setor deve estar preparado para um novo momento, que classificou como desafiador: "Não é exagero afirmar que o conjunto de políticas econômicas do atual governo prejudica e muito as atividades do agro".

Insegurança jurídica e clima

Martins também fez menção à insegurança jurídica e aos conflitos ideológicos, citando o tema como "pernicioso ao desenvolvimento socioeconômico do país". Ele defendeu a necessidade de "políticas públicas coerentes para corrigir as distorções da concorrência desleal adotada por alguns países" no cenário de guerra comercial.

Sobre as políticas ambientais, o presidente defendeu que elas devem ser "equilibradas e levar em consideração as populações mais pobres", por serem as mais vulneráveis. Ele destacou que as políticas climáticas não podem se "manter no cerco da produção rural", já que o setor convive com a instabilidade do clima.

Ao final do discurso, Martins afirmou que a CNA continuará fazendo "as defesas e as reivindicações necessárias dos produtores rurais" e que a entidade deve estar presente "em todos os lugares, em todos os momentos em que o produtor rural precisar".

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