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Réus de assaltos a bancos em Ibiraiaras são condenados a penas que somam quase 100 anos de prisão

Julgamento envolveu relatos de vítimas e condenações por diversos crimes, incluindo latrocínio e organização criminosa

 

Após três dias de julgamento na Comarca de Lagoa Vermelha, os réus Rogério da Silva Barcelos, Anderson Maurício de Jesus Ávila e Felipe Arnoldo de Oliveira foram condenados na madrugada de sábado (7) por envolvimento nos assaltos simultâneos às agências do Banco do Brasil e do Banrisul em Ibiraiaras, no Nordeste do Rio Grande do Sul. As penas totalizam quase 100 anos de prisão.

  • Rogério da Silva Barcelos: 99 anos e quatro meses em regime fechado.

  • Anderson Maurício de Jesus Ávila: 99 anos e quatro meses em regime fechado.

  • Felipe Arnoldo de Oliveira: 65 anos e 15 dias em regime fechado.

Os três réus, presos preventivamente desde dezembro de 2018, tiveram suas prisões preventivas mantidas após a sentença, lida pelo juiz Fabiano Zolet Baú por volta das 2h10.

O caso

Os assaltos simultâneos ocorreram em 3 de dezembro de 2018 no Centro de Ibiraiaras. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o grupo realizou os crimes com armas de fogo e artefatos explosivos, formando cordões humanos com reféns para evitar a intervenção policial.

Durante os assaltos:

  • Os criminosos agrediram um gerente do Banco do Brasil, derramando gasolina sobre ele para forçá-lo a abrir o cofre.

  • Houve subtração de bens de clientes e celulares foram destruídos.

  • Os criminosos fugiram com cinco reféns no porta-malas de veículos.

Na fuga, houve confronto armado com a polícia, resultando na morte de parte dos assaltantes. Um dos reféns, gerente do Banco do Brasil, foi assassinado durante o transporte.

Crimes julgados

Além do latrocínio, os réus responderam por:

  • Tentativas de homicídio.

  • Porte e posse de armas de fogo e explosivos.

  • Roubo qualificado.

  • Receptação de veículos e coletes balísticos.

  • Disparo de arma de fogo.

  • Dano.

  • Organização criminosa armada.

O julgamento

Ao longo do júri, que teve início na quarta-feira (4), foram ouvidas 18 vítimas, cinco testemunhas e os três réus. A sentença reflete a gravidade dos crimes, considerados planejados e executados com extrema violência.

Júlio Stella / Divulgação
Júlio Stella / Divulgação

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