Estudo mostra que 64,3% da população do Rio Grande do Sul confia no rádio, superando televisão, jornais e internet
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Reality de Pesquisas (IRP) e divulgada pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT) revelou que o rádio é o meio de comunicação mais confiável para os gaúchos. Cerca de 64,3% da população do Rio Grande do Sul considera o rádio como sua principal fonte confiável de informação, à frente da televisão (41,5%), jornais (35,2%) e da internet (15,7%).
Rádio é visto como essencial e companheiro diário
Além da confiança nas informações, o rádio também foi considerado essencial para a rotina por 67% dos entrevistados. Outros 77% afirmaram que o meio é um "companheiro constante" no dia a dia, o que destaca a presença do rádio como parte da vida cotidiana, seja no trabalho, em casa ou em momentos de deslocamento.
Propagandas no rádio são vistas como mais confiáveis
Outro ponto importante destacado pela pesquisa é a percepção sobre as propagandas no rádio. Cerca de 70% dos gaúchos afirmaram que confiam mais nas propagandas veiculadas nas emissoras de rádio do que nos anúncios feitos na internet. A divulgação de produtos e serviços por locutores também foi bem avaliada, com 68% dos entrevistados afirmando confiar nas recomendações feitas pelos apresentadores.
Além disso, 69% dos entrevistados consideram os locutores de rádio como influenciadores, reforçando a confiança que o público tem na conexão direta que esses profissionais mantêm com os ouvintes.
Alcance em todas as faixas etárias
A pesquisa revela que o rádio tem uma presença significativa entre todas as faixas etárias no Rio Grande do Sul. Cerca de 88% da população gaúcha com 15 anos ou mais ouve rádio regularmente. O estudo destaca que 12% dos ouvintes são da Geração Z (15 a 24 anos), enquanto 61% estão na faixa dos 25 aos 59 anos, e 26% têm 60 anos ou mais.
Rádio nas coberturas de tragédias
Apesar de sua alta confiabilidade, o rádio não foi o principal meio utilizado para acompanhar as notícias sobre as recentes enchentes no estado. Nessa ocasião, a televisão foi a fonte mais acessada, com 74,9% da população usando-a para se informar. No entanto, o rádio ainda foi relevante, com 46,4% da população recorrendo a ele para acompanhar os desdobramentos da tragédia.
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