Dia da Mentira é o foco de debate sobre consequências sociais e psicológicas das falsidades
No programa Escuta Aqui desta segunda-feira (1º de abril) a psicóloga Jordana Calcing discutiu o tema da mentira e seu papel na sociedade. O dia, conhecido como Dia da Mentira, tem suas origens na transição do calendário juliano para o gregoriano no século XVI, quando o início do ano foi alterado para 1º de janeiro. Aqueles que continuaram a celebrar o ano novo no final de março foram apelidados de “tolos de abril”.
A psicóloga destacou que a mentira é uma parte inerente do comportamento humano e pode ser vista como uma ferramenta de preservação social. Segundo Calcing, nem todas as mentiras têm um impacto negativo; algumas são necessárias para manter relações sociais saudáveis e são até mesmo uma habilidade importante no ambiente de trabalho.
Calcing explicou que a mentira se torna prejudicial quando causa dano moral ou material, citando exemplos de difamações e fofocas nas redes sociais que podem levar a sofrimento emocional. Ela também abordou o aprendizado da mentira na infância, argumentando que as crianças aprendem a omitir informações ou a contar inverdades sem grandes consequências, mas que ensinar mentiras graves pode ser problemático.
A especialista concluiu que a habilidade de filtrar informações e decidir quando e o que compartilhar é algo que se desenvolve ao longo da vida, enfatizando a importância de saber usar essa habilidade para preservar a harmonia social e profissional.
Confira a entrevista na íntegra:
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