Primavera chega com alerta para aumento de doenças respiratórias; saiba como prevenir
- Andrei Nardi

- 23 de set.
- 2 min de leitura
A estação mais florida do ano exige cuidados redobrados com a saúde respiratória. Confira um guia prático para evitar crises e aproveitar o melhor da estação
A primavera de 2025, que começou oficialmente no Brasil na segunda-feira, 22 de setembro, às 15h19 (INMET), marca não apenas a chegada da estação das flores, mas também um período de alerta para o aumento de doenças respiratórias. Variações bruscas de temperatura, maior umidade e, principalmente, a alta concentração de pólen no ar contribuem para o agravamento de quadros alérgicos como asma, rinite, sinusite e conjuntivite (Secretaria de Saúde do Paraná, Fiocruz).
A estação, que se estende até 21 de dezembro, é caracterizada pelo florescimento da vegetação, clima mais ameno e dias com duração semelhante à das noites, fenômeno conhecido como equinócio (Climatempo). No Sul do Brasil, o período costuma ser marcado por pancadas de chuva e frentes frias.
As principais doenças da estação
Especialistas alertam que diversas condições respiratórias se tornam mais frequentes neste período (Hospital Infantil Sabará). Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são os grupos mais vulneráveis. Entre as principais, destacam-se:
Asma: As crises podem ser desencadeadas pelo pólen de flores e gramíneas, poluição, ácaros e poeira.
Rinite alérgica: O contato com alérgenos como pólen, fungos e poeira causa sintomas como espirros, coriza e obstrução nasal.
Sinusite: Geralmente agravada por alergias ou infecções virais, provoca dor facial e congestão.
Conjuntivite alérgica: Alta incidência de pólen e poeira no ar causa coceira, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos.
Faringoamigdalite: Inflamação da garganta comum devido às variações de temperatura e maior circulação de vírus e bactérias.
Gripe e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): A incidência de influenza, que aumenta no final do inverno, tende a se intensificar durante a primavera.
Guia de Prevenção: como aliviar os sintomas
Para atravessar a estação com mais qualidade de vida, médicos recomendam a adoção de medidas preventivas, especialmente para quem já possui histórico de alergias. Confira algumas dicas:
Cuidados Gerais
Mantenha os ambientes limpos e arejados, mas evite abrir portas e janelas nos períodos de maior concentração de pólen (manhã e fim de tarde).
Dê preferência a panos úmidos e aspiradores de pó com filtros HEPA, evitando varrer para não levantar poeira (SP Otorrino).
Evite exposição prolongada a jardins e áreas com muita vegetação em período de polinização.
Lave as roupas de cama com frequência. Ao chegar da rua, troque de roupa e tome banho para remover partículas de pólen da pele e do cabelo (Fleming Laboratório).
Foco na Rinite: Estratégias para Evitar Crises
Utilize soro fisiológico para hidratar as narinas, evitando o ressecamento e facilitando a limpeza das vias aéreas.
Reduza a quantidade de objetos que acumulam poeira, como pelúcias, tapetes e cortinas (Cuidados Pela Vida).
Mantenha os filtros de ar-condicionado e purificadores de ar sempre limpos.
Em caso de sintomas persistentes, procure um especialista. O uso de medicamentos antialérgicos (anti-histamínicos) ou a indicação de imunoterapia devem ser feitos sempre com orientação profissional.









