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Polícia tem pistas sobre assassinato de suspeito de estupro em Carazinho

Moto usada no crime foi identificada por câmeras, mas veículo ainda não foi localizado

 

A Polícia Civil já possui pistas que podem levar à identificação do autor do homicídio do homem suspeito de estuprar uma menina de oito anos em Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul. Câmeras de videomonitoramento capturaram imagens da moto utilizada no crime, mas até o momento o veículo não foi localizado.

De acordo com o delegado Leandro Antunes, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Carazinho, as diligências continuam nesta quarta-feira (18) com o objetivo de identificar os envolvidos no homicídio. O crime aconteceu na terça-feira (17), quando dois homens chegaram à casa do suspeito em uma moto. Um dos homens, usando capacete, desceu do veículo, arrombou a porta da residência e disparou três vezes contra o homem de 62 anos, que estava sentado no sofá. A vítima morreu no local.

A esposa e o filho do homem foram ouvidos pela polícia, mas não conseguiram reconhecer o atirador por causa do capacete. No entanto, as imagens das câmeras analisadas forneceram características importantes. Até agora, ninguém foi preso.

Exames não confirmam autoria do estupro

Os exames conduzidos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmaram que a menina foi vítima de estupro, mas não forneceram provas conclusivas sobre a autoria do crime. Os laudos indicam que o estupro aconteceu sem penetração, e não foram encontrados vestígios de DNA ou outras marcas genéticas do agressor.

A delegada Heládia Cazarotto, da Delegacia de Proteção a Pessoas e Grupos Vulneráveis (DPPGV) de Carazinho, afirmou que a polícia não está investigando outro suspeito pelo crime. Com a morte do suspeito, o inquérito policial será concluído sem indiciamento, já que a punibilidade foi extinta.

Relembre o caso

O suposto estupro de vulnerável ocorreu na sexta-feira (13), em uma escola de Carazinho. A vítima, uma menina de oito anos, relatou aos familiares que estava com dores e machucados pelo corpo e afirmou ter sido abusada na escola.

Na manhã de terça-feira (17), a família da criança prestou depoimento à polícia. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que abriu uma sindicância para investigar o caso, pois o homem suspeito era funcionário da escola. A Seduc também afirmou que está prestando apoio à instituição escolar, declarando: "Nós temos um Núcleo de Cuidado e Bem-Estar Escolar, que já está em Carazinho atuando com a comunidade escolar. Estão sem aulas, retornam na segunda-feira". A Seduc não respondeu sobre o apoio específico à família da vítima.

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