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Plantio do trigo alcança 94% da área prevista no Rio Grande do Sul; culturas de aveia, canola e cevada também apresentam bom desenvolvimento

A semeadura do trigo foi concluída na metade Oeste do Estado e alcança 94% da área projetada para esta safra, segundo a Emater/RS-Ascar

 
Foto: José Schafer, Emater/RS-Ascar

O plantio do trigo na metade Oeste do Rio Grande do Sul foi finalizado, atingindo 94% da área prevista de 1.312.488 hectares, conforme a Emater/RS-Ascar. A previsão de produtividade é de 3.100 kg/ha. Melhoria nas condições climáticas recentes permitiu a retomada da semeadura nas regiões em atraso, especialmente na metade Leste.

Desenvolvimento do trigo

Redução da nebulosidade e aumento da luminosidade contribuíram para o vigor das plantas e o aumento da clorofila, proporcionando um verde mais intenso e uniforme às lavouras de trigo. Essas condições também estimularam o perfilhamento e o crescimento foliar, melhorando significativamente o aspecto geral das plantações.

Manejo fitossanitário

Foram identificadas manchas foliares em algumas áreas, com foco no manejo preventivo e curativo utilizando fungicidas. Na Região Noroeste, onde o cultivo do trigo é mais adiantado, há controle de ervas daninhas, pulgões e lagartas. As temperaturas mais altas favoreceram a aplicação de herbicidas seletivos para controlar azevém e plantas dicotiledôneas. Além disso, diversas práticas de manejo cultural foram realizadas, como pulverização de fungicidas e inseticidas nas lavouras semeadas precocemente, e a aplicação de herbicidas para o controle de plantas daninhas nas lavouras semeadas tardiamente.

Outras culturas

Aveia branca

O clima seco e ensolarado beneficiou a recuperação da aveia branca. As lavouras estão 90% em desenvolvimento vegetativo, 8% em floração e 2% em enchimento de grãos. A área cultivada é de 365.590 hectares, com produtividade estimada em 2.402 kg/ha.

Canola

A melhora nas condições climáticas também favoreceu a canola, que tinha desenvolvimento abaixo do esperado. Atualmente, 82% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 15% em floração e 3% em enchimento de grãos. A área cultivada é de 134.975 hectares, com produtividade projetada em 1.679 kg/ha.

Cevada

A semeadura da cevada está quase concluída, com lavouras em germinação e desenvolvimento vegetativo. Espera-se que o aumento da radiação solar ajude na recuperação das áreas com desenvolvimento inicial insatisfatório. A projeção é de 34.429 hectares cultivados, com produtividade de 3.245 kg/ha.

Na região de Erechim, o plantio foi finalizado, mas algumas áreas apresentam crescimento aquém do esperado devido ao clima úmido e baixa insolação, resultando em folhas amareladas e manchas foliares. Estão sendo realizados tratos culturais focados no controle de plantas daninhas e adubação nitrogenada.

Olerícolas

Alface e outras hortaliças

Em Itaqui, produtores relatam alta demanda por alface nos mercados, com produtos de qualidade devido ao aumento da radiação solar. Em São Gabriel, cultivos em estufas não foram afetados pelas geadas. Na região de Ijuí, as condições climáticas permitiram a realização de tratos culturais e o cultivo a campo, com plantas se recuperando devido à boa luminosidade, embora alguns cultivos de folhosas que sofreram estiolamento ainda apresentem recuperação parcial e demorada. A demanda por mudas e sementes segue aquecida, tanto para consumo familiar quanto para comercialização.

Pelotas e Rio Grande

Na região de Pelotas, a produção de olerícolas mostra leve melhora. Atividades de preparo do solo, semeadura, transplante, tratos culturais e colheita continuam, com temperaturas amenas favorecendo o desenvolvimento de hortaliças. Espera-se um aumento nos preços de produtos como batata-doce, pimentão e tomate devido ao final da safra. Em Rio Grande, a produção e oferta de produtos está se recuperando lentamente dos eventos climáticos anteriores, com produtores conseguindo comercializar alface e couve-folha.

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