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Pessoas que não tomaram vacina têm maior risco de morte por Covid, aponta Secretaria da Saúde do RS

Um levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul mostra que pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina têm maior risco de morte por Covid. O risco aumenta quanto maior a faixa etária.


A partir da base de dados do Ministério da Saúde, a SES analisou o boletim das mortes por Covid-19 nos seis primeiros meses deste ano. Os números foram cruzados com informações sobre a taxa de vacinação em cada faixa etária e foi feito um comparativo dos óbitos entre pessoas não vacinadas e vacinadas com duas doses (esquema primário).

Na faixa dos 12 aos 29 anos, a incidência de morte entre os vacinados é de 1,11 caso para cada grupo de 100 mil habitantes. Já entre as pessoas que não tomaram a vacina, é três vezes mais (3,54). Dos 30 aos 59 anos, o risco de morrer pela doença é cinco vezes maior entre quem não fez a vacina.

As taxas sobem ainda mais para pessoas acima de 60 anos. Nessa faixa, a incidência de mortes para quem não fez o esquema primário é de 633 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Esse grupo tem seis vezes mais chance de morte por Covid entre os que não fizeram a vacina.

Nessa análise, a gente considerou apenas o esquema primário, mas a gente tá fazendo também considerando a dose de reforço - afirma a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri.

Ela explica que quanto mais doses, mais resposta imune as pessoas terão.

Já se sabe por estudos que há uma perda da resposta imune ao longo do tempo, então, quanto mais vacinas, mais chance da pessoa ter uma melhor resposta quando infectadas pelo vírus - diz.

Com mais de 80% da população com esquema primário completo, as taxas de internação e de morte pela Covid reduziram no estado. Nesta terça-feira (5), entre suspeitos e confirmados da doença, existem 184 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Pouca gente tem precisado de cuidados intensivos por causa da Covid mas, como sempre, são aqueles que não se vacinaram, aqueles mais idosos ou os transplantados e imunodeprimidos de uma forma geral. Essas pessoas precisam fazer dose de reforço - afirma o chefe do serviço de infectologia da Santa Casa, Alessandro Pasqualotto.

Fonte: G1/RS

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