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Pesquisa pioneira do Campus Sertão do IFRS aborda educação de adultos mais velhos com metodologia ágil

Estudo publicado em periódico internacional destaca inovações no aprendizado ao longo da vida e será aplicado em projetos comunitários em 2025

 

A docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Sertão, Lis Ângela De Bortoli, em parceria com as pesquisadoras Ana Carolina Bertoletti De Marchi (Universidade de Passo Fundo) e Barbara Barbosa Neves (University of Sydney), desenvolveu um estudo sobre educação de adultos mais velhos, publicado no Journal of Education and Information Technologies (EAIT) em 19/12. Este periódico, reconhecido internacionalmente, é publicado em parceria com a UNESCO e o Comitê Técnico de Educação da Federação Internacional para Processamento de Informação (IFIP).

A pesquisa apresentou a metodologia Agil-Idade, que utiliza princípios da cultura ágil para promover aprendizado contínuo e engajamento significativo entre adultos mais velhos. A cultura ágil prioriza flexibilidade e colaboração, buscando tornar os processos de aprendizado mais adaptáveis e eficientes. Segundo Lis Ângela De Bortoli, o Agil-Idade é uma proposta educacional voltada para a satisfação pessoal e o engajamento dos participantes. “Nosso objetivo foi desenvolver uma proposta educacional que apoie o aprendizado ao longo da vida, incentivando a satisfação pessoal e o engajamento dos participantes”, explicou.

Desenvolvimento e resultados do estudo

O estudo foi realizado em parceria com o Centro de Referência e Atenção ao Idoso (Creati) da Universidade de Passo Fundo (UPF) e envolveu seis adultos, com idades entre 60 e 83 anos, durante 14 semanas. As etapas incluíram co-design, levantamento bibliográfico e mapeamento de literatura. Para as análises, foram utilizados questionários, entrevistas semiestruturadas e métodos mistos de análise de dados, utilizando ferramentas como o ATLAS.ti e inteligência artificial.

Os resultados evidenciaram melhorias significativas em colaboração, comunicação, engajamento e satisfação pessoal. “A pesquisa demonstrou o potencial da cultura ágil para aprimorar práticas educacionais, contribuindo tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para o avanço da literatura sobre educação não formal voltada a adultos mais velhos”, destacou Lis.

Novo projeto em 2025

Os resultados do estudo terão aplicação direta no Projeto de Extensão “Envelhecimento Saudável: ações na comunidade do Englert”, que será desenvolvido pelo Campus Sertão em parceria com o Grupo de Idosos de Engenheiro Luiz Englert. Coordenado pelo professor Emerson de Oliveira, o projeto contará com a colaboração de Lis Ângela De Bortoli e buscará promover um envelhecimento saudável por meio de atividades baseadas na metodologia Agil-Idade.


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