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Operação 'iLegal' combate importação e venda irregular de produtos eletrônicos

Polícia Federal cumpre mandados de busca, apreensão e prisão em quatro municípios do RS. O principal investigado é conhecido como “Rei do Iphone”

 

A Polícia Federal de Passo Fundo deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/02), a Operação iLegal, que investiga um grupo criminoso responsável pela importação irregular de produtos eletrônicos e a sua comercialização através de redes sociais. O principal investigado é um homem que ficou conhecido como “Rei do Iphone”, por vender celulares de última geração a preços abaixo do mercado.

Na ação, policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo/RS (02), Camargo/RS (06), Nova Alvorada/RS (03) e um mandado de prisão preventiva. Também foram executadas ordens judiciais de sequestro de dois imóveis, três veículos e outros bens móveis, além do bloqueio de valores existentes em contas bancárias de dez pessoas físicas e jurídicas.

A investigação teve início a partir da informação de que o “Rei do Iphone” estaria efetuando a entrega de telefones celulares de forma irregular nas dependências de um Shopping Center em Passo Fundo. A apuração indica a formação de uma associação criminosa dedicada à aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos.

O principal investigado teria realizado dezenas de viagens ao exterior em busca de produtos eletrônicos e foi preso em flagrante, em outubro de 2023, ao transportar smartphones de última geração e alto valor comercial, além de outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de 160 mil reais e resultou na sonegação tributária de mais de 137 mil reais.

Com o avanço da apuração, a Polícia Federal comprovou que o “Rei do Iphone” possuía uma rede de clientes, captada através de publicações em redes sociais, revendendo ilegalmente produtos importados sem o devido pagamento dos tributos decorrentes da importação.

As evidências também sugerem que o investigado se utilizava de nomes de terceiros (“laranjas”) para ocultar a origem de bens e valores ilegalmente obtidos com o comércio ilegal. A decisão judicial também determina o encerramento dos perfis de redes sociais utilizados pelos investigados para o comércio ilegal dos produtos.

Os crimes investigados na Operação iLegal são os de Descaminho, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Descaminho é a importação ou exportação de mercadorias sem o pagamento dos impostos devidos. A pena prevista é de um a quatro anos de prisão. Associação Criminosa é a união de três ou mais pessoas para a prática de crimes. A pena prevista é de um a três anos de prisão. Lavagem de Dinheiro é a ocultação ou dissimulação da origem, localização, movimentação ou propriedade de bens ou valores provenientes de infração penal. A pena prevista é de três a dez anos de prisão.


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