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Mulher morre em suposto ritual religioso em cemitério de Formigueiro

Quatro pessoas estão presas por suspeita de envolvimento no caso, que é investigado pela Polícia Civil

 

Uma mulher morreu em um cemitério de Formigueiro, na Região Central do Rio Grande do Sul, após participar de um suposto ritual religioso. O caso aconteceu na sexta-feira (9) e quatro pessoas estão presas por suspeita de envolvimento na morte. A polícia não divulga as identidades dos presos nem da vítima.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte, mas a principal linha de investigação aponta para um ritual que teria sido conduzido por um casal, que foi preso em flagrante. Eles devem responder por homicídio qualificado por tortura. Outros dois homens, que seriam líderes religiosos, foram presos preventivamente no domingo (11) por suspeita de participação no início do ritual.

A defesa de três dos presos afirma que tem “confiança na inocência diante das circunstâncias apresentadas”. A reportagem ainda busca a defesa da outra pessoa presa. Leia a nota completa no final da matéria.

Segundo o delegado regional de Santa Maria, Sandro Meinerz, o ritual começou em uma casa que era usada para esse tipo de prática. A mulher teria sido espancada no local e depois levada ao cemitério, onde teria sido amarrada em uma cruz e espancada novamente. Ela chegou a voltar à casa e retornar ao cemitério, onde morreu.

O marido e o filho da mulher também estavam no cemitério, mas ficaram do lado de fora, esperando pelo fim do ritual. Eles foram ouvidos pela polícia e liberados em seguida. Ao estranharem o tempo decorrido, eles entraram no local e encontraram a mulher morta.

A polícia agora tenta apurar se outras pessoas passaram pelo mesmo ritual. “Continuamos a investigação, porque é tudo muito recente. Vamos apurar se esse procedimento era constante, se já havia sido feito com outras pessoas”, diz o delegado.

Nota de defesa

"É com profunda seriedade e comprometimento com a justiça que vimos a público comunicar nossa posição em relação ao recente caso envolvendo nossos clientes.

Após diligente análise e escuta atenta dos relatos dos envolvidos, decidimos, de maneira consciente, assumir a defesa de apenas três dos quatro indiciados, Jubal dos Santos Brum, Nayana Rodrigues Brum e Larry Chaves Brum. Nossa escolha recai sobre aqueles em quem depositamos nossa confiança na inocência diante das circunstâncias apresentadas.

Cumpre ressaltar que, dada a fase inicial das investigações, reconhecemos a possibilidade da existência de outros envolvidos a serem indiciados no curso do processo.

Reiteramos, de forma inabalável, o compromisso de nossos clientes em colaborar plenamente com as autoridades judiciárias. Estamos unidas em prol da transparência e imparcialidade do processo legal, na busca incansável pela verdade e pela justiça.

Atenciosamente,

Dra. Márcia Pereira da Silva, dra. Liégy Pereira da Silva Meneghetti e dra. Ediani da Silva Ritter"


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