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"Mudanças têm mais prós que contras", diz presidente do Ypiranga sobre novo calendário da CBF

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 1 de out.
  • 3 min de leitura

Adilson Luis Stankiewicz, presidente do clube de Erechim, avalia que alterações são positivas para Estaduais e Copa do Brasil, e considera "satisfatória" a nova fórmula da Série C, apesar de ressalvas

O presidente do Ypiranga de Erechim, Adilson Luis Stankiewicz, avaliou como majoritariamente positivas as mudanças no calendário do futebol brasileiro anunciadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para 2026. Em comunicado, o dirigente analisou o impacto das novas regras para o clube, que terminou a temporada de 2025 fora da zona de classificação da Série C, mas com o título da Taça Farroupilha, que garantiu vaga na Copa do Brasil de 2026.

"Observando inicialmente, parece ter mais prós que contras", afirmou Stankiewicz, ao iniciar sua análise sobre o pacote de alterações.

Um 2025 de altos e baixos na Série C

A análise do futuro do clube vem após uma temporada de instabilidade. O Ypiranga encerrou a primeira fase da Série C de 2025 com a quarta pior campanha de sua história na competição, somando 25 pontos e terminando na 10ª posição, fora do G-8.

O ano foi marcado por uma troca no comando técnico em julho: o técnico Matheus Costa, que comandou o time na conquista da Taça Farroupilha, deixou o clube rumo ao Guarani quando a equipe ocupava a 6ª posição. Para seu lugar, foi contratado Raul Cabral, mas o time enfrentou uma sequência de oito jogos sem vitória, o que comprometeu a classificação para a segunda fase e a disputa pelo acesso.

Apesar do desempenho na competição nacional, o clube assegurou sua participação na Copa do Brasil de 2026 ao vencer a Taça Farroupilha, título disputado no primeiro semestre dentro do Campeonato Gaúcho.

Série C: calendário "razoável" e desafio no rebaixamento

O ponto central da análise do presidente foi o novo formato da Série C. A partir de 2028, a competição terá 28 clubes divididos em dois grupos de 14, garantindo um calendário mínimo de 26 jogos. Para Stankiewicz, a solução é "intermediária" e "satisfatória", embora sua preferência pessoal fosse por um campeonato de 38 rodadas.

"Com dois grupos de 14 times, o calendário mínimo iria a 26 jogos, se estendendo até metade de outubro. Quem classificar para os quadrangulares finais vai até o fim de novembro. Ficou razoável a questão de calendário", avaliou.

Ele ponderou, no entanto, que o aumento no número de rebaixados para seis equipes a partir de 2028 tornará a permanência na divisão mais desafiadora. O dirigente também expressou a expectativa de que as mudanças venham acompanhadas de uma valorização nas cotas de participação pagas aos clubes.

Avanços nos Estaduais e na Copa do Brasil

Stankiewicz considerou positivas as alterações nas outras competições. Para ele, a manutenção de um formato enxuto para o Gauchão, aliada ao aumento de vagas para a Copa do Brasil via estadual, é um avanço.

Sobre a Copa do Brasil, o aumento no número de participantes e a entrada dos times da Série A apenas na 5ª fase foram vistos como uma oportunidade. "A chance aumenta para ir mais longe na competição", destacou. A criação da Copa Sul-Sudeste também foi elogiada como uma nova fonte de receita e calendário para os clubes da região.

Ao final, o presidente parabenizou a CBF pela iniciativa. "Toda mudança gera desconforto, é natural do ser humano, mas parabenizo o presidente Samir Xaud da CBF pela iniciativa de mudar, o que esperamos seja para melhor", concluiu.

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